Tite admite alívio com vitória "em termos pessoais" e coletivos

Não foi uma grande exibição, mas, após quatro partidas sem um único gol, o mais importante era voltar a triunfar

20 OUT 2013 • POR • 11h07

Bastante pressionado, Tite admitiu alívio com a vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Criciúma. Não foi uma grande exibição, mas, após quatro partidas sem um único gol, o mais importante era voltar a triunfar, fosse como fosse a história da partida no estádio Novelli Júnior, em Itu.

“Há jogos pontuais em que a vitória é essencial. A gente buscava na vitória a confiança. Normalmente, é o inverso. Você primeiro faz um bom jogo e ganha confiança. Em outros momentos, pontuais, por todo o envolvimento do jogo, por tudo o que é o Corinthians, pelo peso, pela responsabilidade, é diferente”, afirmou o treinador.

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Por isso, ele não teve vergonha de reconhecer o alívio. “Em termos pessoais, sim. Não tem hipocrisia. Mas também sou tranquilo em relação a isso. Quando se vence, vence-se em conjunto. É o diretor, que sustenta o seu trabalho ou não, é a torcida, que passa o carinho durante o jogo, e a equipe, que está contente. A comissão técnica se vê pressionada por resultados, e o atleta tem a dimensão da coisa. É o conjunto da obra, mas claro que tem um cunho pessoal também.”

Justamente pela crise do time alvinegro, que tinha vencido só uma de suas 13 partidas anteriores, Tite sentiu os seus comandados nervosos. Ele atribuiu a essa instabilidade os sustos levados nos minutos finais, quando o Criciúma teve oportunidades para chegar ao empate.

“Eu gostaria que o padrão do primeiro tempo fosse repetido. No segundo tempo, foi até a hora do gol. Depois, eles já queriam que o jogo acabasse logo, vinham perguntar sobre o tempo. Eu dizia: ‘Vai jogar, vai jogar’. É normal, o atleta é humano. Pelo nervosismo, sofremos uma pressão, mas nada que pudesse tirar a vitória”, comentou Tite.