Obra na Ponte dos Barreiros deve ser concluída em julho de 2022 

Deputada quer recuperar também a ligação ferroviária para o VLT chegar no continente 

3 DEZ 2021 • POR Da Reportagem • 12h01
Obra na Ponte dos Barreiros deve ser concluída em julho de 2022  - Divulgação

As obras de recuperação total da Ponte dos Barreiros, em São Vicente, devem ser concluídas até julho de 2022, informou o secretário-adjunto de Obras da Prefeitura, Paulo Fiamengui. São 150 trabalhadores recuperando agora as 217 estacas de sustentação ao longo dos 625 metros de tabuleiro da ponte. A deputada federal Rosana Valle (PSB) enviou sua equipe para visitar o canteiro de obras e constatou que o ritmo dos trabalhos é intenso.

A parlamentar foi informada que as equipes estão deixando a ponte pronta para que possa ser feita, na sequência, a recuperação da antiga ligação ferroviária, que passa ao lado, e que permitirá a vinda do VLT para a Área Continental de São Vicente, o que tanto a deputada tem cobrado da EMTU e do Governo do Estado.

Leia Também

Rosana Valle cobra explicações à EMTU sobre problemas que obra do VLT causa na Campos Melo

Cerca de 25% das estacas da Ponte dos Barreiros devem estar recuperadas ainda neste mês

Montagem de andaimes e balsas entra na reta final para reforma da Ponte dos Barreiros

Rosana faz questão de saber como andam as obras da ponte, mesmo se recuperando de uma infecção dos rins que a deixou internada por cinco dias. A deputada, que conseguiu recursos federais de R$ 58 milhões para a obra, sabe que a ligação é essencial para os 150 mil moradores da Área Continental de São Vicente. 

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado

Estas obras agora em andamento são as que fazem a completa recuperação estrutural da ponte, que vão permitir até o aumento da capacidade de carga, com a passagem de caminhões maiores.

Antes, foram feitas as obras emergenciais nas 52 colunas mais afetadas pela maresia e pelo desgaste do tempo. As obras emergenciais permitiram a liberação da ponte, que passou meses fechada, o que causou enormes transtornos para a população, obrigada a travessá-la a pé, sob sol ou chuva. 

As estacas são limpas para tirar as cracas, ostras e mariscos. Depois são encamisadas, como dizem os técnicos, e revestidas com reforço de concreto. Assim, ficam protegidas da maresia com uma espécie de armadura e muito concreto. 

Além das 217 colunas, a empresa Jatobeton, contratada pela Prefeitura, promove também a recuperação das cinco enormes vigas longitudinais, que tem o mesmo comprimento da ponte, de 625 metros.

Outras 59 travessas que sustentam o tabuleiro da ponte estão tendo suas estruturas de concreto reforçadas. As equipes também estão refazendo as juntas de dilatação do tabuleiro e alteando as defensas de proteção dos pedestres e ciclistas. 

Os pagamentos à empreiteira só acontecem após a comprovação de cada etapa dos serviços, explicou o secretário-adjunto Paulo Fiamengui. A Caixa Econômica Federal, gestora dos recursos, também fiscaliza com frequência o andamento dos trabalhos.