Polícia identifica associação que praticava exercício ilegal da medicina em Peruíbe

Dois homens (34 e 42 anos) foram identificados como suspeitos de associarem-se para prática do exercício ilegal da medicina

27 SET 2021 • POR • 20h00
Foram localizados e apreendidos valores em dinheiro em moeda nacional e estrangeira, além de notebooks e vários documentos - Divulgação

Policiais da Delegacia Sede de Peruíbe, com apoio de equipes do 1º Distrito Policial, Delegacia de Pedro de Toledo, DIG e DISE Itanhaém, identificaram dois homens (34 e 42 anos), como suspeitos de associarem-se para prática do exercício ilegal da medicina, na cidade de Peruíbe.

As investigações tiveram início após a equipe tomar ciência, por meio de de um munícipe, de que teria sido pago a um médico alto valor pela realização de serviços médicos na Unidade de Pronto Atendimento - UPA de Peruíbe, no ano de 2015. Todavia, foi apurado que o referido médico nunca teria atuado na cidade, sendo que uma pessoa desconhecida teria prestado tais serviços utilizando-se do seu nome e CRM.

Leia Também

Homem morre e outros dois ficam feridos durante operação policial em morro de Santos

Polícia Civil apreende drogas que seriam vendidas em Santos

Polícia acha drogas e objetos do tráfico no Balneário Flórida Mirim, em Mongaguá

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp: https://bit.ly/diariodolitoral
Mantenha-se bem informado.

Foram realizadas inúmeras diligências pelos policiais civis, que inclusive conseguiram identificar vários médicos que nunca trabalharam na cidade, e que tiveram seus nomes e CRM utilizados no esquema criminoso. A equipe identificou os dois falsos médicos, e a investigação culminou na expedição de mandados de busca e apreensão na residência dos investigados.

Na manhã de ontem (27), na posse dos mandados, as equipes se dirigiram a três cidades distintas: São Paulo (Brás), São Bernardo do Campo (Taboão) e Barueri (Jardim Tupanci). Foram localizados e apreendidos valores em dinheiro em moeda nacional e estrangeira, que serão restituídos ao erário, além de notebooks, pen drive, HD externos, cartões bancários, vários documentos de uso médico, talões de atestado médico, receituários e diversos documentos que servirão de fonte de informação para continuação das diligências.

Os investigados responderão por associação criminosa e participação no exercício ilegal da medicina, sem prejuízo de outras tipificações penais, e os bens apreendidos ficarão a disposição do processo para eventuais ressarcimentos aos cofres públicos.