Política

Jacó Neto é cassado por 9 votos a 3 em Mongaguá

Vereador era um dos principais opositores do Executivo. Sua vaga ficará com o ex-presidente do Legislativo, Silvio Viana Vieira, o Silvio Itaóca (PTB)

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 10/05/2014 às 16:19

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O vereador Jacob Koukdjian Neto, o Jacó Neto (PP), foi cassado pela Câmara da Mongaguá na madrugada de hoje (10), por nove votos favoráveis e três contrários. Sua vaga ficará com o ex-presidente do Legislativo, Silvio Viana Vieira, o Silvio Itaóca (PTB).

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Jacó Neto respondeu a um processo por decoro parlamentar devido ao vazamento de um vídeo onde ele estaria tratando da gravação de uma reunião com um assessor de outro vereador.

A sessão que cassou o mandato do vereador do PP começou às 20 horas de sexta-feira e só terminou à 0h30 de ontem. Houve momentos de tensão e de ataques à família de Jacó Neto, feitos pelo vereador Carlos Jacó Rocha, o Cafema (PTB).

Votaram a favor da cassação o presidente da Câmara, Antônio Eduardo da Silva, o Baianinho (PTB), Cafema (PTB), Carlos Silva Santos Neto (PDT), José Pedro Faccina (PPS), Rodrigo Cardoso Biagioni, o Rodrigo da Casa Branca (PSDB), Cláudio Arena (PRP), Fernando Alves de Lira (PSDB), Luiz Berbiz de Oliveira, o Tubarão (PSB), e Guilherme D’Ávila Prócida (PSDB).

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O vereador Jacob Koukdjian Neto, o Jacó Neto (PP), foi cassado pela Câmara da Mongaguá (Foto: Arquivo Pessoal)

Se manifestaram contra a cassação Renato Donato (PSB), Balduíno Rodrigues Diniz, o Badú (PSD), e Rafael Redó (DEM). Jacó Neto foi impedido de votar, o que gerou questionamentos sobre o processo de cassação. Havia o entendimento que, com ele impedido de votar, o suplente deveria ser convocado.

Há dúvidas quanto à data da posse de Silvio Itaóca. Possivelmente, ele não será empossado na sessão de segunda-feira, que começará às 19 horas. Isso porque é necessária a publicação da ata da sessão de sexta-feira para a posterior posse do suplente.

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Vai recorrer

Jacó Neto afirmou ao Diário do Litoral que irá recorrer na Justiça e que acredita que retomará o mandato “o mais breve possível”.

O parlamentar entende que o processo que resultou na cassação de seu mandato é resultado da forte oposição e denúncias que vinha apresentando em plenário.

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Sua família tem histórico político na Cidade. Seu avô José Cesário Pereira Filho foi o primeiro prefeito de Mongaguá, em 1960. Já seu pai, Jacob Koukdjian Filho, chegou a chefiar o Executivo por três vezes. Vereador experiente, Jacó Neto foi membro de quase todas as comissões internas do Legislativo.

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