26 de Julho de 2024 • 22:22
DEPUTADOS ESTADUAIS
Com atraso em relação ao Brasil, os 94 deputados estaduais de SP tomam posse nesta quarta; veja o perfil do provável novo presidente da Casa
Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na Capital / Divulgação/Alesp
Com atraso em relação a todo o Brasil, os 94 novos deputados estaduais tomam posse na tarde desta quarta-feira na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A expectativa é que André do Prado (PL) seja escolhido como o presidente da Casa em votação logo após a posse (leia mais abaixo), nome que agrada ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
A análise inicial é que os partidos que formam a base do governador terão maioria na Casa e, por isso, o chefe do Executivo não deve ter dificuldades em aprovar suas pautas prioritárias, como a privatização da Sabesp.
Em relação à composição por gênero, a Alesp terá um recorde de mulheres. Serão 25 deputadas, ou 26,6% da Casa, ainda longe da equidade. Em 2018, 18 foram eleitas.
A Assembleia terá apenas 18 dos 94 eleitos que se autodeclaram pretos ou pardos. O número, porém, representa um avanço em relação à última legislatura, quando havia 10 negros no parlamento paulista.
Esta será a última vez que a posse será em 15 de março. A partir de 2027, por decisão dos parlamentares paulistas em 2019, a data para empossar os novos deputados será 1º de fevereiro.
Presidência da Alesp
Já está tudo garantido para o deputado estadual André do Prado ter uma eleição tranquila à presidência da Alesp nesta quarta-feira, quando os novos parlamentares tomam posse e escolhem a Mesa Diretora pelos próximos 2 anos.
O parlamentar tem o apoio do governador Tarcísio de Freitas, do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, de deputados bolsonaristas e até do PT.
“Não há outra força. Hoje o André é a única opção que se fala por aqui, tanto pela situação quanto pela oposição”, garantiu um dos assessores mais experientes da Casa à reportagem da Gazeta.
Prado conquistou o apoio de boa parte dos partidos de oposição ao se comprometer a seguir a proporcionalidade. Pela regra, cargos da mesa diretora são distribuídos em função do tamanho das bancadas de cada legenda. Com o segundo maior número de deputados (18), o PT se beneficia do princípio.
O partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ser escolhido para primeira secretaria da casa. Com a terceira maior bancada (9 deputados), o PSDB deve assumir a segunda secretaria e o Republicanos, a vice-presidência.
Prado deve ter só um adversário: Carlos Giannazi (PSOL), que garantiu à Gazeta na última sexta-feira (10) que colocará seu nome para votação: “Serei candidato”, afirmou, ao ser questionado sobre o tema.
Giannazi, porém, deve receber votos apenas da própria bancada do PSOL, que conta com cinco nomes ao total. A expectativa é que Prado receba pelo menos 80 votos dos 94 integrantes da Casa.
De perfil conciliador e discreto, o ex-prefeito de Guararema está no terceiro mandato consecutivo na Alesp. Ele deve substituir Carlão Pignatari (PSDB), eleito no início de 2021.
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