06 de Maio de 2024 • 15:55
Brasil
Primeiro lote de doses integra o acordo de R$ 1,9 bilhão do governo federal com a empresa para a compra e desenvolvimento da vacina
A previsão é que 100 milhões de doses sejam disponibilizadas no primeiro semestre de 2021 / Reprodução/TV Globo
Nesta quarta-feira (2), o ministro da Saúde, Eduardo Pazello, afirmou que o Brasil vai começar a receber, em janeiro e fevereiro, 15 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O primeiro lote integra o acordo de R$ 1,9 bilhão do governo federal com a empresa para a compra e desenvolvimento da vacina, incluindo a transferência de tecnologia. A previsão é que 100 milhões de doses sejam disponibilizadas no primeiro semestre de 2021.
“Em janeiro e fevereiro, já começam a chegar 15 milhões de doses dessa encomenda tecnológica da AstraZeneca/Oxford com a Fiocruz. E, no primeiro semestre, chegamos a 100 milhões de doses. No segundo semestre, já com a tecnologia transferida, pronta, nós poderemos produzir com a Fiocruz até 160 milhões de doses a mais. Só aí são 260 milhões de doses”, afirmou Pazuello.
Na manhã desta quarta-feira, o ministro participou de uma audiência na comissão mista do Congresso.
Até o momento, nenhum imunizante recebeu a autorização final da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser distribuída e aplicada na população brasileira.
Plano de imunização
O ministro da saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o plano preliminar de operacionalização da vacinação contra Covid-19 está em fase final de elaboração e será definido quando houver vacinas registradas na Anvisa.
No primeiro momento, os grupos prioritários a serem vacinados são:
Fase 1: trabalhadores da área de saúde, pessoas de 75 anos ou mais e população indígena;
Fase 2: pessoas de 60 a 74 anos;
Fase 3: pessoas com comorbidades;
Fase 4: professores, trabalhadores das forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade.
Além disso, o ministro ressaltou que o ministério adotará o princípio de que ninguém será obrigado a se vacinar, em concordância com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
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