Regina passa nos carros e oferece as maçãs de amor, todos os dias, no semáforo do trevo da Vila São Paulo, em Itanhaém / Nair Bueno/DL
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Vender a maçã de amor nos dois semáforos em Itanhaém, para conseguir manter toda a família. Essa foi a ideia que Regina Leal Campos, de 49 anos, e seu marido Marco Aurélio Silveira (50), cozinheiro, tiveram para gerar renda e manter a família, nos últimos dois anos, na Cidade.
“A ideia surgiu porque já trabalhávamos na área de cozinha e fazendo doces. Meu marido é cozinheiro e estava trabalhando em um estabelecimento comercial, em São Paulo. Mas veio a pandemia e o local fechou. Devido ao desemprego, decidimos vir morar no Jardim Umuarama, em Itanhaém”.
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Há cerca de dois anos, eles têm essa única fonte de renda para se manter e pagar o aluguel da casa onde moram em Itanhaém.
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O seu marido Marco Aurélio é quem faz a calda da maçã. Ele segue todo o ritual como dar o ponto certo, passar a maçã na calda, gelar e tirar da geladeira. Regina também ajuda a embalar a maçã que é feita todos os dias.
“As maçãs são feitas com muito amor, todos os dias. E usamos as marcas fuji ou gala, pois são as que têm mais qualidade. Também fazemos as maçãs confeitadas e com chocolate”. Eles fazem ainda pães de mel para vender nos pontos.
Regina e o marido trabalham todos os dias, menos em dias chuvosos ou se houver alguma encomenda para entregar. As encomendas são feitas geralmente para casamentos, batizados e aniversários.
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Nos pontos dos dois semáforos – na Vila São Paulo e na Cesp, eles trabalham a partir das 15 horas até às 19 horas.
“Na temporada de verão a gente trabalha bem mais, pois o movimento de veículos é muito maior. Já vendemos também de porta em porta no comércio e até em Praia Grande”, conta.
“Em períodos próximos ao pagamento chegamos a vender em torno de 40 maçãs por dia, mas, em geral, vendemos, em média, 20 por dia, em cada ponto”, completa.
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As maçãs custam R$ 7,00 cada, mas quem comprar três sai por R$ 20,00. “Ficamos durante dois anos vendendo ao valor de R$ 5,00, mas como o gás e tudo subiu demais tivemos que reajustar o preço”, justifica.
Clientes
Regina conta que já tem vários clientes fixos e que compram os doces toda semana.
“Tem pessoas que sempre compram nossas maçãs e sabem que é um produto de qualidade. Algumas compram para experimentar e nos ajudar, mas acabam ficando clientes”, salienta.
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Em relação à renda com as vendas das maçãs, segundo Regina, em média, eles ganham de R$ 1.500,00 a R$ 2 mil ao mês de lucro.
Regina já tinha experiência em trabalhar em comércio e como assessora para festas, em São Paulo. “Mas sempre trabalhei de maneira informal e, ao casar, tive três filhos e fiquei cuidando da casa”.
Lembra que devido à pandemia, o setor de organização de festas e eventos caiu bastante e, com isso, o seu marido ficou desempregado em São Paulo.
Sonhos
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Quanto aos planos futuros, Regina diz que sonha em ter seu próprio comércio em um ponto fixo.
“Ficamos na torcida para que as vendas aumentem e possamos ter o nosso próprio ponto para vender as maçãs ou outro produto na área de alimentação”, destaca.
Regina pretende ainda divulgar nas redes sociais e mandar fazer cartões para melhorar as vendas dos doces e das maçãs do amor.
Pessoas interessadas em fazer as encomendas podem entrar em contato direto com Regina, no telefone 11 974874247.
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