Dez telas mostram as Casas de Câmara e Cadeia de Itanhaém e da região, no Museu Conceição em Itanhaém / Nayara Martins/DL
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A exposição sobre o tema “Casa de Câmara e Cadeia 400 anos” já pode ser vista no prédio do Museu Conceição de Itanhaém, antiga Casa de Câmara e Cadeia, localizado no centro histórico da Cidade. A mostra sobre o tema teve início neste mês de maio e seguirá até agosto. São dez telas que retratam as Casas de Câmara e Cadeia de Itanhaém e da região.
A historiadora e diretora do Museu Conceição de Itanhaém, Fátima Cristina Pires, explica que o prédio da Casa de Câmara e Cadeia, que completa 400 anos, também foi a sede da Capitania Hereditária de Itanhaém, no período entre 1624 a 1791, época em que ainda era Vila Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém.
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“É uma exposição muito importante e rica para a Cidade. Nossa ideia é que os alunos das escolas possam conhecer a história, a arte e os personagens. É uma oportunidade de conhecer uma construção centenária e que teve uma importância vital”, destaca Fátima.
Também é possível saber mais sobre a história dos dez prédios que funcionaram como Casa de Câmara e Cadeia. Além de Itanhaém, estão as de São Vicente, Santos, São Sebastião, São Paulo e Iguape, onde funcionou a primeira Casa de Fundição do Brasil.
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E de outros estados como em Salvador na Bahia, a primeira cidade fundada no Brasil, Mariana em Minas Gerais, a de Laguna em Santa Catarina e a de Quixeramobim, no Ceará.
A exposição mostra ainda uma pequena introdução sobre a história da Capitania Hereditária de Itanhaém e de seus personagens, como Martim Afonso de Souza, Mariana de Souza da Guerra, a Condessa de Vimieiros e outros.
“Nossa intenção é mostrar a importância de Itanhaém neste contexto das primeiras organizações políticas e legais na época do Brasil Colônia”, completa.
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O autor Ângelo Gill, artista plástico e professor de artes, conta que os desenhos foram feitos com nanquim e com a técnica aguada, em preto e branco.
“O ideia é reforçar a importância do prédio da Casa de Câmara e Cadeia, em Itanhaém, que está completando 400 anos este ano”, frisa.
Os desenhos foram feitos a partir de fotos antigas e atuais das Casas de Câmaras e Cadeias da região, além de Minas Gerais e de Santa Catarina.
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“A Casa de Câmara tem uma importância histórica e político administrativa para a região. É muito importante não somente para a população da Cidade, mas para os estudantes das escolas que poderão conhecer a história e a arte”, ressalta.
Segundo o artista, a maior parte da comunidade desconhece o valor histórico, a funcionalidade e o estilo arquitetônico dos prédios históricos.
Ângelo Gill já fez exposições na Baixada Santista e em outros locais do País, além de participar de mostras no exterior, como no Japão e em Los Angeles, nos Estados Unidos.
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A exposição ficará até o mês de agosto na Casa de Câmara e Cadeia. Funciona de terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas, e se localiza na Praça Narciso de Andrade, no centro histórico.
Outra exposição que pode ser vista é sobre o tema “O lúdico na infância”, no Gabinete de Leitura “José Rosendo”, até o final de maio. São nove quadros pintados em óleo sobre tela e que retratam o circo e as brincadeiras na infância.
Apesar de o circo sempre despertar um fascínio nas crianças, há algumas que amam e outras que têm pavor. Outros quadros retratam as crianças, quando elas começam a questionar a essência da existência, além da arte e da pureza.
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Podem ser vistos ainda vários carrinhos de modelos antigos, todos feitos de madeira e uma roda gigante.
O autor das telas e dos brinquedos de madeira é o artista plástico Luís Carlos Farias, de Peruíbe.
O Gabinete de Leitura “José Rosendo” funciona de terça a domingo, das 9 às 17 horas, e fica na Praça Carlos Botelho, 149, no centro histórico de Itanhaém.
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