08 de Maio de 2024 • 20:26
Alunos aprendem as noções básicas de surfe e o respeito à natureza, na praia dos Pescadores / Nair Bueno/DL
Praticar um esporte, aprender a surfar na praia e a respeitar a natureza. Essa é a proposta da escolinha de surfe, mantida pela Prefeitura de Itanhaém, que retomou as atividades e reúne um total de 60 alunos, entre crianças e jovens e adultos. Atualmente, a faixa etária dos alunos varia entre 7 e 70 anos. As aulas acontecem às terças e quintas-feiras, na praia dos Pescadores, mais conhecida como Prainha, em Itanhaém.
O coordenador da escola municipal de Surfe, o professor de Educação Física Yucatan Koki de Araújo, de 45 anos, explica que é um projeto que acontece há cerca de seis anos. “Em virtude da pandemia tivemos que paralisar as atividades, por um ano e meio, mas voltamos este mês e tivemos uma grande demanda de alunos”, ressalta.
O professor Yucatan esclarece que, no início, faz um aquecimento com os alunos fora da água. Na areia, ele ensina os primeiros passos, como subir na prancha, como deitar e o que fazer ao vir uma onda, na teoria. Somente após as instruções básicas, os alunos aprendem na prática como ficar em pé na prancha e pegar onda na praia.
Ele lembra ainda que caso o aluno já tenha uma prancha é bom levar nas aulas. Hoje, a escolinha conta com 15 pranchas fornecidas pela prefeitura.
Segundo Yucatan entre os critérios exigidos para participar das aulas é que o aluno saiba nadar ou deve saber se virar na água do mar. E garante que as aulas são ministradas em uma profundidade adequada, no raso. “As principais dificuldades dos alunos é conseguir ficar em pé na prancha. Porém, alguns alunos têm outros problemas, como se dirigir até o local das aulas, por residirem em bairros mais distantes da Cidade”.
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Projeto
O professor Yucatan conta que já elaborou um projeto para ampliar os locais e os horários das aulas de surfe. “Nossa ideia é ampliar os horários e também os locais, como por exemplo, na praia do Cibratel e em outras praias da Cidade, até o final deste ano. Assim vamos poder atender os alunos que moram em bairros mais distantes”, salienta.
Lembra que já fez a solicitação ao departamento de Esportes da prefeitura, mas que é necessário aguardar para que a Administração possa adquirir o material das aulas. As aulas são acompanhadas por cinco instrutores, incluindo o professor Yucatan.
Aprendizado
“Procuramos oferecer uma educação ecológica e vamos passando as mensagens aos alunos. Surfe não é somente água e prancha, surfe é também o respeito à natureza”, destaca o professor.
Entre os principais benefícios, durante as aulas, estão a prática de uma atividade física, além do aprendizado a ter respeito à natureza. Yucatan promoveu, este mês, uma ação de mobilização com os alunos, em parceria com a Ecosurf, para recolher o lixo na praia dos Pescadores.
Para o aluno Udi Padovan Souza, de 11 anos, que já participa das aulas desde 2019, é bem legal surfar. “Já sabia nadar desde o início, também participei de torneios de surfe em Itanhaém. No último, me classifiquei em 3º e 4º lugares”, conta.
Outra aluna é Isadora Diniz, 10, e que já está há três anos na escolinha de surfe. “Vou participar do próximo Circuito Itanhaense de Surfe 2021, que será nos dias 9 e 10 de outubro. Vai ser bem legal”, frisa.
Amanda Correa, 21, também adora participar das aulas de surfe. “Já estou na escolinha há mais de cinco anos. O esporte é muito bom para a saúde e a mente, em especial, nesta fase de pandemia”, completa.
As aulas acontecem às terças e quintas-feiras, em dois períodos – das 9 às 10h30 e das 14h30 às 16 horas, na praia dos Pescadores, em Itanhaém.
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