06 de Maio de 2024 • 07:26
Acunã, da Argentina, sofreu preconceito em seu último jogo / Reprodução
Nas últimas partidas de futebol em seu território, a Espanha registrou mais dois de racismo.
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A disputa entre Sestao River e Rayo Majadahonda, pela terceira divisão do campeonato nacional, foi suspensa nos minutos finais do segundo tempo. O senegalês Cheikh Sarr, 23, goleiro do Rayo Majadahonda, foi expulso por ter atacado torcedores que, de acordo com o clube, proferiram gritos racistas contra o atleta.
A equipe decidiu deixar o campo, e o Rayo Majadahonda reprovou o episódio: "Nossa equipe não retomará a partida após receber insultos racistas inaceitáveis ao nosso jogador. Condenamos qualquer tipo de insultos racistas no esporte".
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Marcos Acuña, 32, lateral do Sevilla, também foi alvo de ataques da torcida adversária. O argentino foi chamado de "macaco" por um grupo de torcedores do Getafe durante o segundo tempo de partida do Campeonato Espanhol disputada no estádio Alfonso Pérez, em Madri.
Depois de notar o insulto racista, o árbitro acionou o protocolo do torneio para casos desse tipo. O jogo foi paralisado, e um alerta foi emitido no sistema de som do estádio. O Sevilla e a organização do campeonato condenaram o episódio em postagens nas redes sociais.
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"Não há lugar no esporte para atos racistas ou de ódio. LaLiga condena veementemente qualquer gesto de racismo e continuará a trabalhar para erradicar esse comportamento intolerável do nosso esporte", publicou LaLiga, organizadora da competição.
O técnico do Sevilla, Quique Sánchez Flores, também afirmou ter sofrido insultos durante a partida. Segundo o treinador, membros da torcida adversária o chamaram pejorativamente de "cigano".
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"Tenho orgulho absoluto, por todos os poros de minhas veias, de poder respirar cigano, mas uma coisa é ser cigano ou parte cigano, e outra é isso ser usado como insulto racista. Acho isso abominável", disse.
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