04 de Maio de 2024 • 03:06
Esportes
Embora tenha certo prestígio com o presidente José Carlos Peres, a situação do técnico ficou complicada internamente após a derrota para o Atlético-PR
Jair Ventura rechaçou um hipotético pedido de demissão / Divulgação/Santos FC
Jair Ventura está garantido como treinador do Santos. Pelo menos até este domingo (3), quando a equipe enfrentará o Vitória, às 16h, na Vila Belmiro, para tentar deixar a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Embora tenha certo prestígio com o presidente José Carlos Peres, a situação de Jair ficou complicada internamente após a derrota para o Atlético-PR por 2 a 0, segundo apurou o UOL Esporte com dirigentes. Independentemente do resultado contra a equipe de Salvador, o futuro do técnico será pauta de uma reunião do Conselho Gestor do clube, no início da próxima semana.
O grupo aguarda o retorno de Peres, que chefia a delegação da seleção brasileira em Londres. Ele ficaria na Europa até o dia 10 de junho, mas o momento político conturbado do Santos obrigou o presidente a antecipar o retorno, previsto para depois do amistoso entre Brasil e Croácia, neste domingo (3), em Liverpool.
Mesmo com os maus resultados, não há um consenso de que a troca de treinador seja inevitável, já que Ventura é um investimento do clube para esta temporada -para tirá-lo do Botafogo, em janeiro, o Peixe arcou com multa de R$ 800 mil. Seja para manter ou demitir, a decisão precisa obrigatoriamente passar por votação do Conselho Gestor.
O Santos não vence há cinco jogos. Foram quatro derrotas e um empate, somando Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. Faz também quatro partidas consecutivas que o ataque alvinegro não anota um gol sequer.
Questionado na Arena da Baixada sobre o futuro na Vila Belmiro, após o revés para o Atlético, Jair Ventura rechaçou um hipotético pedido de demissão.
"O meu elenco vai dar uma resposta melhor, como deu no Paulista, na Libertadores, e também vamos dar no Brasileiro. Essa gestão acredita no trabalho em longo prazo. Pode ter certeza de que aqui não tem ninguém covarde para pedir demissão."
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