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A demissão de Oswaldo de Oliveira foi decidida em duas reuniões do Comitê Gestor nesta semana, realizadas após a derrota para o Botafogo. Alguns dirigentes não concordavam com a troca de técnico neste momento, mas foram votos vencidos e Oswaldo acabou sendo retirado do cargo. Indagado sobre a divergência no Comitê Gestor, o presidente Odílio Rodrigues se esquivou.
“Algumas decisões são colegiadas. No dia a dia, não, mas algumas decisões a gente faz questão que sejam colegiadas. Quando você faz decisão colegiada, o resultado se torna consenso, independentemente de quem votou contra ou a favor. Disse a mesma coisa ao Oswaldo”, explicou o mandatário.
A opção pela demissão de Oswaldo com a justificativa de que a pressão por resultados fala mais alto e é determinante na “cultura do futebol brasileiro” colocou em xeque o discurso do próprio Odílio Rodrigues, que ao contratar Oswaldo de Oliveira destacou a pretensão de contar com um técnico moderno, antenado ao uso de tecnologias e que priorizasse um futebol ofensivo e com oportunidade para os jogadores da base.
“Continuamos com a mesma ideia. Um técnico que dê oportunidade a jovens, trabalhe com jogadores da base. O Oswaldo fazia isso, o nosso técnico faz isso. O perfil, continuamos procurando o mesmo. E queremos resultados. Não dá para abrir mão dos resultados”, disse Odílio nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé. “Há cobrança pela vitória, tem que ganhar. O torcedor vai ao estádio e quer ver o time ganhar. Essa cultura tem de ser repensada, para que haja menos conflito. Futebol é lúdico. Sempre vamos fazer tudo que pudermos para o Santos disputar e ganhar títulos”, completou.
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