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Pouco "chegado", Muricy pede que atletas se cuidem no Carnaval

O comandante garantiu que o elenco poderá aproveitar da maneira que quiser a folga de domingo, desde que isso não represente prejuízo à parte física

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/02/2015 às 13:18

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Os jogadores do São Paulo não estão proibidos de serem fotografados em público no Carnaval, mas foram aconselhados por Muricy Ramalho a evitar extravagâncias às vésperas do importante clássico contra o Corinthians, pela estreia na Copa Libertadores, na quarta-feira.

"Tem que parar com esse negócio de técnico ser babá. Eu tenho minha família lá em casa. Os jogadores têm que ser responsáveis pelo físico deles, são pagos para isso", disse.

O comandante garantiu que o elenco poderá aproveitar da maneira que quiser a folga de domingo, desde que isso não represente prejuízo à parte física. Atentou-se principalmente àqueles atletas que serão poupados do jogo deste sábado frente ao Bragantino, em Bragança Paulista, e terão mais tempo de folga ainda.

"Eles têm liberdade, mas, se saírem fora disso um pouquinho, sabem que vão ter problema. Eles têm que cuidar deles. Para nós, profissionais do futebol, não existe Carnaval. Tem que se cuidar", comentou o treinador, na sexta-feira, um dia depois de Alan Kardec ter dito que passaria a folga em casa.

Treinador não fez restrições aos jogadores durante a folga de domingo (Foto: Divulgação/SPFC)

"Vale se preservar. A verdade nua e crua é que se você for para o desfile e arrebentar na quarta-feira, passa despercebido. Se for ao desfile e as coisas não acontecerem, a culpa é do desfile. Eu vou ficar em casa. Conversei com minha esposa, ela me entende. Recebi convite para um bate-volta em Salvador e para o desfile", contou, sorridente. "Se eu vou, faço um ou dois gols e minha equipe vence, tudo bem. Se você escorrega e tem uma foto sua no desfile, o cenário é completamente diferente".

Muricy não corre esse risco de ser fotografado no sambódromo, já que não gosta mais da folia. "Eu já gostei, hoje não sou muito chegado. É muito barulho, sempre a mesma coisa. Fui uma vez só e saí. E fui em camarote. Parece axé, a batida é igual. É tudo igual, só a fantasia que muda", brincou o técnico, que nesta temporada aboliu a concentração. Para jogos na capital paulista ou próximos à ela, o time se apresenta sempre no dia do jogo.

"Esse grupo me dá todas as respostas de disciplina, não preciso ficar cobrando. Em hotéis, nem fico no mesmo andar, e a gente não tem uma reclamação. Eles cumprem o horário de treinamento, de fisioterapia. Tudo. Eles me deram essa confiança", justificou-se.
 

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