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No Brasil, VAR acumula polêmica

A atuação do árbitro de vídeo no país rende críticas desde que foi implementada no Brasileiro, em 2019

Folhapress

Publicado em 29/08/2023 às 15:07

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O Flamengo teve um gol anulado por impedimento no limite contra o Athletico, pela Copa do Brasil, em 12 de julho / TWITTER/CBF

A atuação do árbitro de vídeo no país rende críticas desde que foi implementada no Brasileiro, em 2019. Neste ano, a tecnologia do VAR já protagonizou momentos polêmicos nos campeonatos nacionais, seja por sua omissão ou pela interferência em lances duvidosos.

A reportagem cita abaixo algumas das principais decisões que repercutiram nos últimos meses. As jogadas vão desde impedimentos milimétricos a pênaltis controversos e pinturas anuladas.

GOLAÇO INVALIDADO EM PALMEIRAS X VASCO
O caso mais recente foi o do gol de fora da área de Paulinho, do Vasco, que foi anulado no Allianz Parque no último domingo (27). O lance ocorreu aos 15 minutos do primeiro tempo, quando a partida ainda estava empatada sem gols.

O tento não foi válido porque o VAR acusou impedimento de Vegetti no início da jogada. A polêmica existiu pela interferência do árbitro de vídeo no lance que poderia ser interpretado como uma nova jogada.

POSSÍVEL TOQUE DE MÃO NO MAJESTOSO
O gol da classificação do São Paulo sobre o Corinthians, pela semifinal da Copa do Brasil, também resultou em polêmica. O Tricolor venceu por 2 a 0 em 16 de agosto e confirmou a vaga na final do torneio.
Torcedores do Alvinegro ficaram na bronca de que a bola teria batido no braço de Lucas e que o VAR não viu. A equipe de arbitragem da CBF fez a checagem no momento, constatou que não houve infração e nem sequer considerou que foi uma jogada polêmica.

PÊNALTI EM FLAMENGO X GRÊMIO
A outra partida da semifinal da Copa do Brasil foi outra que ficou marcada pelo VAR. No jogo de volta, disputado no Maracanã, o Flamengo tinha a vantagem de ter vencido o Grêmio por 2 a 0 no primeiro confronto, fora de casa.

O Flamengo teve um pênalti a favor por toque no braço de Rodrigo Ely, que "saltou com o braço aberto", na interpretação do árbitro de vídeo. Arrascaeta converteu a cobrança e confirmou a classificação do Rubro-Negro, enquanto o técnico Renato Gaúcho disparou contra a CBF.

PÊNALTIS A FAVOR DO CUIABÁ
O Dourado bateu o São Paulo em jogo com dois pênaltis assinalados depois da intervenção do VAR, no Brasileiro, em 22 de julho.

O árbitro não marcou em campo nenhum dos dois lances, mas mudou a decisão após a revisão. Deyverson chegou a desperdiçar a primeira cobrança, mas a equipe saiu vitoriosa por 2 a 1.

GOLS ANULADOS NO FLA-FLU
Tanto o Flamengo quanto o Fluminense tiveram gols anulados após atuação da tecnologia no clássico pelo Brasileiro, em 16 de julho. Em ambos os lances, o árbitro chegou a validar o tento em campo, mas voltou atrás após ser chamado pelo árbitro de vídeo.

Além disso, cada um dos times reclamou de um pênalti não marcado no duelo, que o árbitro não assinalou nem foi chamado pelo VAR para revisar.

IMPEDIMENTO MILIMÉTRICO DE GABIGOL
O Flamengo teve um gol anulado por impedimento no limite contra o Athletico, pela Copa do Brasil, em 12 de julho. Mesmo assim, o time rubro-negro bateu o adversário por 2 a 0, na Ligga Arena, e avançou no torneio.

Gabigol chegou a balançar a rede, mas o VAR traço a linha de impedimento e acusou infração milimétrica. A decisão viralizou e o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, corroborou a decisão afirmando que "o corpo inclinado tem uma tendência a enganar o visual".

PÊNALTI NÃO MARCADO PARA O PALMEIRAS
O clube alviverde questionou uma possível penalidade no clássico contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, em 5 de julho. O time tricolor venceu os dois jogos e eliminou o rival no torneio.

O árbitro não viu toque no braço de Pablo Maia e também não foi acionado pelo árbitro de vídeo. Nas redes sociais, o Palmeiras ironizou: "E o VAR?" a reclamação ocorreu após uma semana quente nos bastidores entre o clube a CBF.

PINTURA DE BICICLETA ANULADA
O palmeirense Rony teve um gol de bicicleta anulado no empate com o Atlético-MG, pelo Brasileiro, em 28 de maio. O atacante foi lançado em velocidade, dominou de cabeça entre os zagueiros adversários e emendou um chute de bicicleta, encobrindo o goleiro.

O tento, porém, foi anulado após revisão do VAR. A arbitragem de vídeo entendeu que Rony estava em posição irregular no início da jogada e foi alvo de reclamações do próprio Rony e do Palmeiras.
 

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