08 de Maio de 2024 • 19:23
Irlandês acusado de cambismo na RIo 2016 é solto sem tornozeleira / Divulgação
O diretor da empresa britânica THG, o irlandês Kevin James Mallon, que estava detido desde o último dia 5 pela venda de ingressos falsos para a Olimpíada do Rio, deixou o presídio em Bangu, zona oeste do Rio, por volta das 22h de sábado (27), sem tornozeleira eletrônica. O equipamento não estava disponível na Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), que confirmou neste domingo (28) a soltura do estrangeiro.
Na tarde de sábado (27), a secretaria informou, em nota, que “vem se esforçando para pagar e cumprir seu compromisso junto aos fornecedores e restabelecer o pronto fornecimento das tornozeleiras”.
A liminar autorizando a soltura do irlandês foi concedida na sexta-feira (26) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele não poderá, entretanto, deixar o país. Seu passaporte está retido com a Polícia Civil. Mallon foi autuado por facilitação ao cambismo, marketing por emboscada e associação criminosa.
A THG foi a empresa responsável pela venda oficial de ingressos para a Olimpíada de 2012, em Londres, mas não estava credenciada para vender ingressos para os Jogos do Rio.
As investigações efetuadas levaram à prisão também do presidente do Comitê Olímpico Irlandês, Patrick Hickey, ex-membro do Comitê Olímpico Internacional (COI), que foi levado para o Complexo Penitenciário de Bangu no dia 19 de agosto. O esquema criminoso envolveria recursos estimados em torno de US$ 10 milhões.
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