23 de Abril de 2024 • 15:42
A seleção do México entrou no espírito de Copa do Mundo. Após muita festa em sua chegada a Santos e um treino bastante descontraído na manhã deste domingo, no CT Rei Pelé, os mexicanos já começam a pensar nos adversários da primeira fase do Mundial: Camarões, Brasil e Croácia, com jogos nesta ordem.
“Estamos com um grande grupo de jogadores. Não perdem a humildade. Fizemos um regenerativo e um rachão, e amanhã (segunda-feira) começaremos a trabalhar pensando no jogo”, avisou o técnico Miguel Herrera, em entrevista coletiva após a atividade. O México realizou três amistosos antes de desembarcar no Brasil. Venceu o Equador por 3 a 1, mas perdeu por 1 a 0 para Bósnia e Portugal. No entanto, os resultados não incomodaram o treinador em nada.
“Temos de corrigir muitas coisas e vamos seguir corrigindo. Foi uma derrota amarga (para Portugal, nos acréscimos), mas não significaria muita coisa ganhar ou perder o amistoso”.
Os titulares do México para a estreia contra Camarões parecem definidos na cabeça o técnico, com exceção do gol. Jesús Corona, do Cruz Azul, Guillermo Ochoa, do Ajaccio e Alfredo Talavera, do Toluca, brigam pela vaga.
“Hoje (domingo) vamos tomar essa decisão e amanhã, quando treinarmos, já se saberá quem é o goleiro”, explicou, antes de complementar. “A decisão final é minha. São goleiros impressionantes, competem entre si em quem trabalha mais. Os três se matam. Sou feliz por ter goleiros desse nível. Cada um tem sua qualidade. Não vejo nenhuma diferença, vou tomar uma decisão, mas todos trazem segurança”.
Quanto ao resto do time, Herrera evita confirmar o time e diz que todos jogadores se sentem titular.
“Qual é o time titular? Jogamos três partidas e fiz mudanças. Não tem um time, vamos definir quem são os 11 titulares. Nesse momento não há insatisfação, vamos conversar como grupo, todos 23 são titulares nos seus times, mas na seleção temos de ter 11. O funcionamento do time, as trocas estão bem, o time inicial foi bem, tivemos 65% da posse de bola”, disse Herrera.
O México inicia sua campanha nesta Copa do Mundo contra a seleção africana de Camarões, dia 13, na Arena das Dunas, em Natal. Porém, muitas perguntas sobre o duelo contra o Brasil, na segunda rodada, foram feitas ao comandante mexicano. Confiante, Miguel Herrera admite o temor pelo duelo contra os brasileiros, mas pensa em vencer as três partidas na primeira fase.
“Se não pensar assim, o que viemos fazer aqui? Temos de pensar em ganhar os três, são rivais muito difíceis. Mas o primeiro jogo é importantíssimo, Camarões é o mais importante, a seleção brasileira é o país-sede, favoritos não só no Grupo, mas para a Copa do Mundo. Vamos atrás dos pontos necessários, quatro ou cinco, para classificar. Tem de ver como os rivais vão se sair”, previu, tentando passar tranquilidade em caso de derrota na estreia. “A Espanha perdeu a primeira partida e depois foi campeã (em 2010). A primeira partida é importante, mas a segunda é o Brasil. É muito importante começar ganhando”.
Para driblar todos os obstáculos em campo, pelo menos o México tem a certeza que terá muito apoio em sua ‘nova casa’. A cidade de Santos acolheu os mexicanos de uma forma surpreendente até para a própria delegação.
“Muito felizes e surpresos como o povo de Santos nos recebeu. Foi uma grande recepção. O povo e nos edifícios nos apoia. Estão conosco no primeiro jogo, estamos muito agradecidos. As instalações são ótimas também”, enalteceu Herrera, antes de afirmar que pretende usar este apoio para incentivar seus jogadores em campo. “Vamos aproveitar isso. Os 23 jogadores têm de aproveitar. A responsabilidade é grande e estamos aproveitando por estar nesse campeonato, em um país onde se vive e respira o futebol.
Aproximadamente 500 torcedores acompanharam o único treino aberto que a seleção do México fez neste domingo. Após uma atividade bastante descontraída, os jogadores tirar fotos, deram autógrafos e ainda fizeram a alegria de duas crianças mexicanas que entraram no gramado.
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