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As lesões de Diego Costa e Arda Turan antes da metade do primeiro tempo e o gol do Barcelona criaram a impressão de que o Atlético de Madri, depois de liderar tantas rodadas, estava fadado ao vice-campeonato espanhol. Mas o gol de Diego Godín, aos três minutos da etapa final, tratou de corrigir o que, em sua opinião, seria injusto.
"O futebol fez justiça. Lutamos o ano todo e realizamos um trabalho impressionante", enalteceu o zagueiro uruguaio, que está no futebol espanhol desde 2007, temporada em que foi contratado pelo Villarreal, do qual saiu três anos depois.
O começo do segundo tempo mostrou um Atlético arrasador. Depois de assustar a torcida catalã com uma blitz ofensiva no final da primeira etapa, a equipe madrilenha acertou uma bola na trave com 50 segundos. No terceiro minuto, Godín aproveitou cobrança de escanteio e cabeceou no canto esquerdo baixo do goleiro Pinto para empatar.
Segundo o zagueiro, a conversa com o técnico Diego Simeone no intervalo passou confiança ao time, que dependia justamente apenas de um empate para confirmar o título. "Ele nos disse que estava seguro de que iríamos marcar um gol", contou o herói da conquista.
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O Atlético não era campeão espanhol desde a temporada 1995/1996. Além de quebrar seu próprio jejum, interrompeu um domínio de dez anos dos rivais Barcelona e Real Madrid, que vinham se alternando como campeões. O último clube campeão antes da dupla havia sido o Valencia.
O próximo grande desafio da equipe treinada por Simeone será superar novamente o Real Madrid, mas na Liga dos Campeões da Europa. Os dois clubes da capital se enfrentam na final do torneio continental daqui a uma semana, em Lisboa.
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