Esportes

Felipão planeja controlar visitas e orientar uso de redes sociais

“Espero que tenham o bom-senso de saber que não é o momento de receber A, B ou C. Podemos convidar, mas espero que todos saibam que o momento é de trabalho e de focarmos na Seleção Brasileira"

Publicado em 08/05/2014 às 12:47

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No dia em que anunciou os 23 jogadores convocados para a Copa do Mundo, o técnico Luiz Felipe Scolari deu o recado sobre a privacidade que espera ter durante a disputa do torneio no Brasil. Atento a possíveis exageros no número de visitantes, o treinador já pediu compreensão para a sua ideia de controlar o acesso à concentração.

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“Espero que tenham o bom-senso de saber que não é o momento de receber A, B ou C. Podemos convidar, mas espero que todos saibam que o momento é de trabalho e de focarmos na Seleção Brasileira. Que tenham esse respeito”, afirmou.

Mesmo sem qualquer menção do treinador, o que pode servir de alerta foi a realização da Copa de 1950 no Brasil. Na época, a Seleção recebeu um forte assédio, inclusive de políticos que tentavam aproveitar a imagem da equipe em um ano eleitoral. Além de blindar o elenco, Felipão também quer tomar cuidado com o que os atletas exibirão nas redes sociais.

Felipão quer que os seus comandados não desviem o foco da Copa do Mundo (Foto: Alexandre Loureiro/VIPCOMM)

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“Vamos dar liberdade aos jogadores para que se manifestem por redes sociais, desde que isso não interfira no nosso trabalho, em uma situação de conflito do nosso grupo. Eles sabem disso. Teremos realmente conversas para mostrar o quanto é importante a amostragem. Não vamos proibir, mas daremos uma orientação”, ponderou.

Assim como ocorreu na Copa das Confederações, Felipão também advertiu que não pode interferir na liberação ou não de torcedores nos treinos da equipe, que ficará concentrada na Granja Comary, mas treinará também nas sedes em que jogar.

“Aviso que não podemos abrir portões por normas da Fifa e por uma série de detalhes. Não quero que os desavisados digam que o portão foi fechado por mim. Não é isso. A Fifa não permite. Quando pudermos, abriremos para dez, 15 pessoas... Existe todo um aparato policial que nos obriga a determinadas coisas e queremos que as pessoas entendam”, completou Felipão, que já havia dado esse alerta durante a Copa das Confederações.

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