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Em jogo ruim, Santos e Mogi Mirim não saem do zero no Romildão

O time de Enderson Moreira chega aos quatro pontos e segue na ponta do Grupo D, seguido de perto pelo Bragantino, que soma três

Publicado em 05/02/2015 às 00:11

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Santos e Mogi Mirim fizeram uma partida para esquecer. Debaixo de chuva e com um gramado em estado precário, as duas equipes, que haviam vencido na estreia do Campeonato Paulista, no último domingo, não conseguiram jogar tudo que sabem e desapontaram os poucos torcedores que prestigiaram o duelo válido pela segunda rodada do Estadual. Desta forma, o 0 a 0 representou bem o que foi o jogo.

Para o Peixe, pouca coisa mudou. O time de Enderson Moreira chega aos quatro pontos e segue na ponta do Grupo D, seguido de perto pelo Bragantino, que soma três pontos. Já o Mogi fica empatado com o Red Bull Brasil com os mesmos 4 pontos, ambos abaixo do líder São Paulo, que chegou a seis nesta quarta-feira ao superar o Capivariano no Pacaembu.

O próximo desafio do Santos será no domingo, diante do Red Bull Brasil, às 19h30 (de Brasília), no estádio Benedito Teixeira, em São José do Rio Preto. O mando do jogo é santista e a alteração faz parte da estratégia da diretoria em levar o time para jogar em outras praças para aproximar seu torcedor do interior. Enquanto isso, o time de Mogi Mirim entra em campo um dia antes, no sábado, de novo em casa. Desta vez recebe o Bragantino, às 19h30.

Duro de assistir

Apesar de trocar toda a iluminação do estádio Romildo Ferreira, o presidente Rivaldo, ex-melhor do mundo e pentacampeão com a seleção brasileira deveria ter dado mais atenção ao gramado. Desde os primeiros minutos, tanto o time da casa quando o Peixe sofreram com o estado do campo, que ficou ainda mais prejudicado devido a chuva que começou a cair poucos minutos antes do duelo começar e perdurou durante toda a primeira etapa.

Aliás, o primeiro tempo foi triste para os poucos torcedores presentes. O Santos não se encontrou, chegou poucas vezes ao gol do Mogi Mirim e assustou apenas em um chute despretensioso de Geuvânio. Robinho mal participou das ações da equipe e o Sapo, muitas vezes, chegou a dominar e ditar o ritmo do jogo.

Muito marcado, e jogando de centroavante, Robinho não cosneguiu ajudar o Santos (Foto: Thiago Calil/Estadão Conteúdo)

Chiquinho, destaque no alvinegro praiano na 1ª rodada do Paulistão, além de não conseguir apoiar com a mesma eficiência, sofreu com as jogadas nas suas costas. Por ali, o Mogi chegou três vezes e por pouco não abriu o placar. Em uma delas, Vladimir fez bela intervenção.

“A gente está com dificuldade na saída de bola, a gente está perdendo o meio de campo e o campo não ajuda, o campo é irregular, a gente não está acostumado. A gente tem que se aproximar porque só no chutão não dá”, comentou o atacante Thiago Ribeiro, na saída do time para o intervalo.

Mais do mesmo e placar inalterado

A segunda etapa começou morna, com as duas equipes errando muitos passes. O árbitro não deixava o jogo correr e os lances truncados seguiam à tona na partida.

Aos poucos, o Santos se soltou um pouco mais e Robinho passou a aparecer. Em busca de alternativas ofensivas, Enderson Moreira agiu antes dos 15 minutos e colocou Ricardo Oliveira na vaga de Thiago Ribeiro.

A substituição fez com que o camisa 7 jogasse mais aberto. E logo na primeira jogada com a nova formação, Robinho por pouco não abriu o placar. E seria um golaço, com a cara do Rei das Pedalas, após dar um belo chapéu no marcador, limpar e bater. Mas a bola passou rente a trave, pela linha de fundo.

Na sequência, Alison também quase marcou ao arriscar chute de longe e contar com um desvio da zaga do time de Mogi. Em 20 minutos no segundo tempo, o alvinegro praiano fez mais do que em toda a primeira etapa.

Aos 30, Enderson resolveu apostar em Elano para tentar dar qualidade ao último passe. Lucas Lima sentiu muito o campo pesado e irregular e acabou saindo antes do término em uma de suas piores atuações desde que chegou ao Peixe.

O Mogi Mirim sentiu a pressão santista e mudou sua postura no jogo, apostando apenas nos contra-ataques, mas tendo poucas oportunidades.

E aos 36, foi a vez de Ricardo Oliveira lamentar uma grande chance perdida. Robinho fez toda a jogada e serviu o centroavante que, mesmo marcado, tocou de primeira, mas errou o alvo por centímetros.

No fim da partida, Marquinhos Gabriel estreou com a camisa santista ao entrar no lugar de Geuvânio, mas não foi capaz de mudar o panorama do jogo e o 0 a 0 persistiu até o apito final.

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