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Economia

Dólar fecha acima de R$ 2,50 pela segunda vez em sete dias

A moeda norte-americana chegou a iniciar o dia em baixa, mas reverteu a tendência depois das 10h e passou a operar em alta no restante da sessão

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 03/11/2014 às 20:20

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Pela segunda vez em sete dias, a moeda norte-americana fechou acima de R$ 2,50. O dólar comercial encerrou a sessão vendido a R$ 2,5005, com alta de 0,88%. O valor é o mais alto desde o último dia 27, quando a cotação tinha fechado em R$ 2,523 e atingido o maior nível desde maio de 2005.

O dólar chegou a iniciar o dia em baixa, mas reverteu a tendência depois das 10h e passou a operar em alta no restante da sessão. A cotação acumula alta de 6,06% em 2014.

Nos últimos meses, as tensões associadas ao cenário internacional e às eleições presidenciais fizeram o dólar disparar. No exterior, o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, reduziu os estímulos monetários à maior economia do planeta, fazendo o dólar disparar em todo o mundo. Na última quarta-feira (29), o Fed encerrou as injeções de dólares na economia mundial.

No mercado interno, o dólar subiu nas semanas anteriores à reeleição da presidenta Dilma Rousseff. No dia 27, dia seguinte ao segundo turno, a moeda chegou a fechar em R$ 2,523, maior valor em nove anos. Nos dias seguintes, no entanto, a moeda norte-americana passou a oscilar bastante, acumulando sessões de alta e de queda.

Pela segunda vez em sete dias, o dólar fechou acima de R$ 2,50 (Foto: Divulgação)

O dólar não caiu apesar de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter aumentado a taxa Selic (juros básicos da economia) para 11,25% ao ano. Em tese, os juros domésticos mais altos ajudam a derrubar o dólar porque ampliam a diferença das taxas brasileiras em relação às dos Estados Unidos, tornando o Brasil mais atrativo para os aplicadores internacionais.

Houve perdas nesta segunda-feira também na Bolsa de Valores. O Ibovespa, índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou a sessão com baixa de 1,25%. A queda foi interpretada por analistas como um movimento de correção depois de a bolsa ter encerrado a última sexta-feira (31) com alta de 4,31%, o maior ganho diário desde 2002.

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