06 de Maio de 2024 • 00:47
Devedor adia busca por ajuda profissional / Divulgação
Enfrentar uma dificuldade econômica não é tarefa simples. Infelizmente para o endividado, o comportamento comum é adiar o pedido de socorro profissional, o que só agrava o problema. Das 354 pessoas que procuraram o Programa de Apoio ao Superendividado (PAS) da Prefeitura de Santos, 250 não voltaram ao serviço público para continuar com o suporte técnico para sair do vermelho.
Desses 250, cerca de 20%, ou 50 pessoas, são consideradas em situação de endividamento grave, conforme apurado na entrevista preliminar, e mesmo assim elas não retornam.
O levantamento vai de maio de 2016 até julho de 2017, e deixa claro que daqueles que procuraram o serviço especializado do Procon, 70% não enfrentam a crise com auxílio de um economista.
E os credores não perdoam a procrastinação em buscar de ajuda. Para cada mês que a decisão é adiada, o endividamento aumenta de 10% a 12%.
Comportamento
O costume de adiar decisão tão importante está presente até mesmo em quem buscou esse socorro. Dos 64 atendimentos efetivados, a média foi de 27 dias entre o primeiro contato e a entrada efetiva no PAS. Mas houve quem buscasse o serviço pela primeira vez e só voltasse sete meses e meio depois (231 dias) para assumir a solução do problema.
Se por um lado o devedor reluta em aceitar ajuda técnica, a resolutividade do programa é alta. Dos 64 atendimentos efetivados, 60 foram encerrados com sucesso e quatro seguem em andamento.
O economista responsável pelo atendimento, Oswaldo Napoli do Couto, avalia como sucesso quando a pessoa tem controle sobre suas dívidas.
Couto afirma que isso passa pelo fim do uso do cartão de crédito e mudanças de hábito de consumo.
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Eles não tinham a documentação necessária para fazer isso