14 de Outubro de 2024 • 05:19
Economia
Esse aumento impactou o subgrupo Operação do Domicílio que subiu 3,14% e pressionou na ponta o Grupo Habitação, que acomodou uma alta de 2,19% na passagem de janeiro para fevereiro
Pressionado pelos aumentos da tarifa de energia elétrica e pelos preços dos combustíveis, o Índice do Custo de Vida (ICV) das famílias paulistanas subiu 1,40% em fevereiro em relação a janeiro, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A tarifa de energia elétrica no decorrer do período em que a coleta de preços foi feita chegou a 13,87%. Esse aumento impactou o subgrupo Operação do Domicílio que subiu 3,14% e pressionou na ponta o Grupo Habitação, que acomodou uma alta de 2,19% na passagem de janeiro para fevereiro.
Mas não foi só a energia elétrica que pressionou a alta do Grupo Habitação. De acordo com os pesquisadores do Dieese, aumentos como os de 0,09% do IPTU; de 0,42% da locação e de 3,18% do condomínio também contribuíram para a elevação das despesas das famílias paulistanas com habitação. Ainda pesaram os aumentos do subgrupo conservação do domicílio (0,17%) e material de construção (0,37%).
Os combustíveis sofreram um aumento médio de 7,77% em fevereiro, com a gasolina tendo sido reajustada em 7,54% e o diesel, em 7 17%. O álcool aumentou 8,44%. Esses aumentos levaram o grupo Transportes a uma elevação de 3,14% no mês.
Por causa dos combustíveis, os gastos com transportes individuais cresceu 4,60%. O coletivo ficou 0,24% mais caro e o transporte escolar subiu 5,69%. O grupo Saúde ficou 1,29% mais caro no mês passado e o grupo Alimentação subiu 0,88%. No ano o ICV acumula uma alta de 3,69% e no acumulado de 12 meses o aumento é de 7,90%.
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