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Economia

Confiança do consumidor cai em dezembro, apura a FGV

"Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica de 115,7 pontos pelo décimo mês consecutivo e acumulou queda de 6,1% em 2013", informou a FGV, em nota

Publicado em 20/12/2013 às 12:04

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A confiança do consumidor caiu 1,2% no mês de dezembro, após subir 1,0% em novembro, sempre na comparação com o mês anterior, revelou, nesta sexta-feira, 20, a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), na série com ajuste sazonal.

"Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica de 115,7 pontos pelo décimo mês consecutivo e acumulou queda de 6,1% em 2013", informou a FGV, em nota. O indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 111,5 pontos.

O ICC é dividido em dois indicadores - o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativa (IE). O ISA mostrou queda de 1,3%, ao passar de 120,8 para 119,2 pontos. No mês anterior, ele havia subido 0,2%. Já o IE caiu 0,4%, de 109,0 para 108,6 pontos. Em novembro, o indicador havia aumentado 1,4%.

Segundo a FGV, o nível de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família nos últimos seis meses foi o quesito que mais contribuiu para a piora das avaliações. A avaliação dos consumidores das finanças pessoais, por sua vez, voltou a piorar depois de ficar estável por dois meses. A proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 23,3% para 21,9%, enquanto a dos que a julgam ruim subiu de 10,8% para 12,9%.

A confiança do consumidor caiu 1,2% no mês de dezembro, após subir 1,0% em novembro, sempre na comparação com o mês anterior (Foto: Divulgação)

"As avaliações e expectativas em relação ao ambiente econômico geral, que desde março começaram a piorar, continuam a preocupar os consumidores", acrescentou a FGV. Entre novembro e dezembro, a parcela de consumidores projetando melhora da situação econômica futura diminuiu de 28,4% para 26,6%, enquanto a dos que preveem piora passou de 19,9% para 19,5%. O levantamento abrange amostra de mais de dois mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 29 de novembro e 18 de dezembro.

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