07 de Maio de 2024 • 10:12
Há produtores que tiveram de replantar as lavouras devido a alagamentos extraordinários nas áreas de plantio do Rio Grande do Sul / Faris Mohammed / Unsplash
Os preços do arroz devem permanecer firmes ao longo de 2024, sustentados pela provável quebra na safra gaúcha, pelo aumento das exportações e, principalmente, pelos menores estoques, na comparação com o ano passado. E o custo para o consumidor deve subir especialmente no segundo semestre. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), hoje os preços já estão nos maiores patamares históricos em termos reais, isto é, descontada a inflação. Mas, com o avanço na colheita, nas próximas semanas os valores atuais até podem cair.
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E esse movimento de baixa deve se intensificar entre março e abril. Esse período também será favorável ao consumidor devido à necessidade de “fazer caixa” dos produtores para pagar o custeio das lavouras. Isso vai elevar pontualmente a disponibilidade doméstica e, consequentemente, pressionar para baixo os valores.
Contudo, dois pontos devem ser destacados: há produtores que tiveram de replantar as lavouras devido a alagamentos extraordinários nas áreas de plantio do Rio Grande do Sul. E as várzeas do litoral norte do Estado concentram quase 70% da produção nacional.
Além disso, os produtores vêm sofrendo há anos com baixos retornos. Ou seja, um eventual aumento no consumo com o aumento da renda das famílias, aliado aos baixos estoques e ao aumento nas exportações, devem motivar os fazendeiros a buscar uma margem de lucro maior neste ano. As exportações tendem a crescer devido a problemas climáticos na Ásia, especialmente na Índia, que abriga a maior população do mundo.
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