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De acordo com ele, os seres humanos estão vivendo situações que já foram retratadas em algumas narrativas
Gabriel Fernandes
Publicado em 10/03/2025 às 18:15
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Ser humano está vivendo em situações similares as vistas em filmes como '2001 - Uma Odisseia no Espaço' / Kevin Ku/Pexels
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A humanidade cada vez mais vem vivenciando cenários cada vez mais próximos dos filmes de ficção científica, como "Blade Runner" e "2001 - Uma Odisseia no Espaço". Em um dos seus experimentos, o matemático Alan Turing (1912-1952), conseguiu comprovar isso de uma maneira sútil.
Um dos pais da computação, o britânico idealizou o chamado "Jogo da Imitação", onde um interrogador humano deveria distinguir, apenas por intermédio da conversação escrita, se estava interagindo com outro ser humano ou com uma máquina.
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Caso a máquina conseguisse enganar um número significativo de avaliadores, então ela estaria realmente pensando, de acordo com qualquer definição sensata da palavra.
Conhecido também popularmente como "Teste de Turing", ele também propôs uma provocação filosófica destinada a questionar a rigidez mental de seus interlocutores.
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Hoje, cerca de 75 anos depois dos testes, qualquer usuário das plataformas de inteligência artificial generativa (IAG), como Chat GPT e o DeepSeek, sabe que este experimento não apenas "previu" o futuro, como nota-se sua forma de expressão, às vezes, consegue ser um pouco mais elevada que as do próprio ser humano.
Este tópico chegou a ser discutido no artigo Passed the Turing Test: Living in Turing Futures, de Bernardo Nunes Gonçalves. Ele rastreou o contexto histórico em que surgiu o conceito e sua influência no desenvolvimento da IAG e as implicações técnicas, sociais e filosóficas da nova realidade.
O conceito de IAG também fez parte de diversas obras na cultura pop, como no clássico de Stanley Kubrick, "2001: Uma Odisseia no Espaço", que trouxe como um dos coadjuvantes o supercomputador HAL-9000, que representa uma IA avançada capaz de passar no Teste de Turing e resolver questões sobre autonomia e confiabilidade das máquinas.
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Em comparação com o mundo real, duas máquinas fizeram história nos últimos anos. A primeira foi em 1997, com o supercomputador Deep Blue, da IBM, que era capaz de analisar até 200 milhões de lances por segundo, e derrotou o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov.
Em 2011, outra máquina da IBM, com processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina avançado, venceu dois dos maiores campeões do programa de perguntas e respostas Jeopardy!
No último mês de dezembro foi aprovado pelo Senado Federal a regulamentação da Inteligência Artificial. Com isso, a tecnologia deverá agir de acordo com o respeito aos direitos humanos, liberdade de expressão e proteção dos dados pessoais.
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*Com informações da Agencia Fapesp.
