04 de Maio de 2024 • 05:24
A Unidade de Negócios da Bacia de Santos (UNBS) da Petrobrás, aprovada em janeiro, para a Baixada Santista, está iniciando efetivamente suas atividades. O escritório está provisoriamente lotado no nº 159 da Avenida Conselheiro Nébias, edifício da FGV. O anúncio foi feito ontem à tarde, no Paço Municipal, pelo diretor de exploração e produção de petróleo da Petrobrás, Guilherme de Oliveira Estrella.
No encontro com o prefeito João Paulo Tavares Papa e o presidente do Conselho municipal de Desenvolvimento Econômico, secretário de Governo Márcio Lara, Estrella afirmou que a primeira tarefa na nova unidade será o desenvolvimento do plano diretor para a produção e exploração de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, já aprovado, que demandará investimentos de US$ 18 bilhões até 2015.
“Uma produção de mais de 100 mil barris de petróleo e cerca de 10 milhões de m3 de gás já em 2010”, declarou Estrella. Além dois campos já existentes da Bacia de Santos, o diretor da Petrobrás informou o desenvolvimento de mais uma plataforma marítima que será o primeiro passo do plano diretor. “Colocaremos em produção, em 2008, o campo de Mexilhão, além de outras diversas oportunidades exploratórias de produção na Bacia de Santos”.
O campo de Mexilhão poderá gerar royaltis, assim como o de Merluza, de acordo com Estrella. “Temos interesse em todo o litoral da Bacia de Santos – de Florianópolis (SC) à Cabo Frio (RJ). Onde fizermos as descobertas, os municípios, que pela lei terão direito a receber royaltis, receberão”, garantiu Estrella.
Com a unidade de negócios na Cidade, o prefeito de Santos propôs a criação de um grupo de trabalho, formado por representantes da Prefeitura e Petrobrás. “Esse primeiro contato (reunião de ontem) visou a integração dos gerentes da unidade de Santos, com o Governo e, a partir de agora, num trabalho mais intenso no Conselho de Desenvolvimento Econômico de Santos, a nossa proposta é criar condições para que a coletividade santista e regional possa se integrar a esse projeto de futuro da Petrobrás”.
Papa entende que o mercado de petróleo deve alavancar o desenvolvimento econômico local, envolvendo não só empregos, como também a capacitação de profissionais junto à universidades da Região. “Com isso a gente vai buscando, nessa articulação construir um mercado novo que traga bem estar, renda e qualidade de vida à população da Baixada Santista”.
Mexilhão
No campo de Mexilhão, a Petrobrás descobriu a maior reserva de gás natural não associado do Brasil. O projeto demandará recursos da ordem de US$ 1,5 bilhão da empresa, sendo US$ 500 milhões destinados apenas à construção da plataforma marítima.
Do ponto de vista estratégico, o campo de Mexilhão – que tem reservas estimadas em 400 bilhões de m3 – apresenta potencial para tornar o País menos dependente das importações de gás da Bolívia, um produto que, cotado em dólar, apresenta um custo muito superior.
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