31 de Maio de 2024 • 12:23
Negligência pode ter sido a causa da morte de Ivaldo Félix da Silva, que se acidentou em uma motocicleta no final do ano passado. Após seis meses do incidente, a Prefeitura de Cubatão ainda investiga o caso do rapaz que, ao chegar no Pronto Socorro Central, não passou por cirurgia a tempo. Uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) também apura a ocorrência.
A família de Félix da Silva foi ouvida pela CEV na manhã da última terça-feira, dia 29. Segundo depoimentos, o rapaz sofreu o acidente de moto quando voltava do trabalho a Cubatão na noite de 5 de novembro de 2013. Ele teve fratura no fêmur, segundo a mãe Maria Ivanise de Oliveira, e morreu na madrugada do dia 6 de novembro.
O irmão do rapaz, Vivaldo de Oliveira conta que o óbito se deu pela falta de uma cirurgia para estancar a hemorragia. “Um dos argumentos utilizados para a morte de Ivaldo é que a sala de cirurgia não estava pronta. Ela não ficou pronta em 45 minutos. E nenhum dos dois anestesistas de plantão estava no local”.
Em Boletim de Ocorrência (BO) registrado pela família consta que o policial militar que conduziu o caso afirmou que uma testemunha - o médico que atendeu o rapaz na emergência - afirmou que “não foi possível prestar pleno atendimento à vítima porque teria de ser realizado um procedimento cirúrgico para estancar a hemorragia e, como não havia anestesista, não foi possível a realização deste procedimento”.
Presidida pelo vereador Ivan da Silva (PDT), o Ivan Hildebrando, a CEV irá convocar os médicos envolvidos no caso de Félix da Silva. O vereador Severino Tarcício da Silva (PDT), o Dóda, também participou do encontro.
Questionada sobre o caso, a Prefeitura de Cubatão limitou-se a responder que também está apurando eventuais erros e responsabilidades na morte de Ivaldo Félix da Silva.
Decisão
Ao ingressar com a ação, o MP-SP apresentou documentos e laudos de inquérito civil de 1998
Esportes
Com o resultado, a equipe de Luis Zubeldía encerra a fase com 13 pontos