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Cotidiano

Síria: Insegurança dificulta retirada de armas químicas

Nesta quinta-feira, a Itália ofereceu o porto de Gioia Tauro, na Calábria, para que seja feita a transferência das matérias-primas retiradas da Síria no início do mês

Publicado em 16/01/2014 às 16:00

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Os "desafios" proporcionados pela insegurança na Síria estão dificultando o transporte das matérias-primas para agentes nervosos e gases venenosos até o porto pelo qual esses materiais serão retirados do país para posterior destruição. A constatação foi feita pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq), que participa de uma missão em conjunto com a Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de inutilizar e destruir o arsenal químico sírio.

Apesar disso, o diretor-geral da Opaq, Ahmet Uzumc, disse hoje em Roma que a entidade está se mobilizando para acelerar o processo nos próximos dias e semanas e declarou-se confiante em que as armas químicas sírias serão destruídas até o fim de junho, dentro do prazo estabelecido pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU no ano passado.

Também nesta quinta-feira, a Itália ofereceu o porto de Gioia Tauro, na Calábria, para que seja feita a transferência das matérias-primas retiradas da Síria no início do mês.

A carga viaja a bordo de um navio dinamarquês e deverá ser transferida para um navio norte-americano como parte dos esforços internacionais para destruir os arsenais químicos sírios.

Os

O ministro italiano dos Transportes, Maurizio Lupi, disse que a carga armazenada em 60 contêineres será transferida diretamente de um navio para o outro, sem tocar o solo italiano.

Em Genebra, enquanto isso, a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, acusou grupos extremistas islâmicos de cometerem um número crescente de execuções no norte da Síria e advertiu que essas ações possivelmente configuram crimes de guerra.

De acordo com ela, a ONU tem recebido relatos de "uma sucessão de execuções em massa de civis e combatentes que não participam mais das hostilidades" em Alepo, Idlib e Raqqa atribuídas a "grupos armados de oposição", em especial pelo Estado Islâmico no Iraque e no Levante, braço local da rede extremista Al-Qaeda. 

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