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Cotidiano

Secretário-geral da ONU pede eliminação total de armas nucleares

Ban Ki-moon pediu a todos os países subscritores do Tratado de Não-Proliferação Nuclear para trabalharem arduamente e alcançarem esse objetivo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 27/04/2015 às 16:16

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, lançou hoje (27) um apelo para a eliminação total das armas nucleares. Ele pediu a todos os países subscritores do Tratado de Não-Proliferação Nuclear para trabalharem arduamente e alcançarem esse objetivo.

O apelo de Ban Ki-moon foi lido na abertura da conferência de revisão do tratado, que vai até 22 de maio na sede das Nações Unidas, em Nova York. O tratado, em vigor desde 1970, é assinado por 190 países. A reunião de revisão ocorre a cada cinco anos.

No discurso de abertura, lido pelo secretário-geral adjunto Jan Eliasson, Ban Ki-moon afirmou estar muito preocupado por constatar que o processo de desarmamento perdeu força nos últimos cinco anos.

Ele lamentou a falta de progressos para a criação de uma zona livre de armas nucleares no Oriente Médio e os dispendiosos programas de modernização dos arsenais norte-americano e russo. “Em vez da procura de propostas para acelerar o desarmamento nuclear houve um regresso perigoso às mentalidades da Guerra Fria”, disse Ban Ki-moon, no discurso.

O apelo de Ban Ki-moon foi lido na abertura da conferência de revisão do tratado (Foto: Divulgação)

“Apelo aos estados signatários [do tratado] para trabalharem arduamente e de forma construtiva nas próximas semanas, de forma a alcançarem um resultado que fortaleça o tratado”, disse. Ele destacou os principais objetivos do documento, ou seja, evitar a proliferação e conseguir a eliminação das armas nucleares.

Entre os países que dispõem oficialmente ou não de uma bomba nuclear, apenas a Índia, Paquistão e Israel não são subscritores do tratado. As cinco potências nucleares signatárias do documento são: Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China. A Coreia do Norte abandonou o tratado em 2003 e, desde então, fez três ensaios nucleares.

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