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Cotidiano

Santos ganha novo equipamento de saúde mental para crianças e adolescentes

O equipamento funciona de segunda a sexta e a equipe multiprofissional realiza o acolhimento de pacientes com transtornos mentais graves e uso de drogas

Da Reportagem

Publicado em 18/10/2019 às 20:30

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O novo imóvel é amplo e conta com 250 m², distribuídos em dois andares / Divulgação/PMS

A rede municipal de Saúde Mental ganhou um novo equipamento para oferecer melhor infraestrutura e aprimorar os atendimentos de crianças e adolescentes de até 17 anos. É o Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) #tamojunto (Av. Pinheiro Machado, 769), que congrega os serviços e equipes dos Capsi da Região Central Histórica e da Zona da Orla/Intermediária.

As duas unidades já trabalham integradas no mesmo espaço desde maio. O Capsi da Zona da Orla/Intermediária tinha como sede o imóvel da Avenida Bernardino de Campos, 617 e o Capsi da Região Central Histórica era localizado na Rua Almeida de Morais, 214 (antes da integração). O número de atendimentos multiprofissionais (consultas, acolhimentos, grupos, visitas domiciliares e reuniões) é de 400 por mês, com 700 prontuários ativos.

Para equilibrar a quantidade de atendimentos em todos os Caps infantis, incluindo o Capsi da Zona Noroeste e o Caps Álcool e Drogas Infantojuvenil, a Coordenadoria de Saúde Mental realizou esta reorganização territorial. As três unidades juntas possuem quase 2.000 prontuários ativos.

"É mais um equipamento da Saúde Mental para atender jovens com um cuidado especial", destacou o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, que visitou o novo espaço na manhã desta sexta-feira (18).

Para o secretário de Saúde Fábio Ferraz, a nova estrutura, além de muito adequada, conta com espaços para atividades ao ar livre que permitem maior convívio e interação das pessoas assistidas.

Estrutura

O novo imóvel é amplo e conta com 250 m², distribuídos em dois andares. Possui cinco salas de atendimento, quintal e sala para atividades conjuntas. Ao todo, 18 profissionais atuam no serviço, entre técnicos de enfermagem, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e fonoaudiólogo, assistentes sociais, enfermeiros, médicos psiquiatras, acompanhantes terapêuticos e psicólogos, oficiais administrativos e auxiliares de serviços gerais.

A unidade foi equipada com brinquedos (bonecas, bambolê, tatames, jogos educativos, fantoches, entre outros) e material esportivo (bolas de vôlei, futebol de salão e basquete e colchonetes para pilates). O valor investido na compra foi de R$ 54 mil, contando os itens para todos os Caps, adquiridos com recursos indicados por emenda parlamentar dos vereadores Geonísio Pereira Aguiar (Boquinha) e Jorge Vieira da Silva Filho (Carabina).

O equipamento funciona de segunda a sexta e a equipe multiprofissional realiza o acolhimento de pacientes, das 8h às 17h, com transtornos mentais graves e uso de drogas. A procura ao serviço pode ser espontânea ou mediante encaminhamento de outros serviços de saúde. "Atendemos casos de depressão, ansiedade, transtornos relacionados à infância e à adolescência, que não podem ser tratados em outros âmbitos mais básicos da saúde", explicou o coordenador de Saúde Mental, Paulo Muniz. 

Saúde Mental na Praia vai ampliar terapia ocupacional de pacientes

Outra novidade é o projeto Saúde Mental na Praia, que vai beneficiar os pacientes atendidos pelos nove Centros de Apoio Psicossocial (Caps) e pela Seção de Reabilitação Psicossocial (Serp). Para isso, foram adquiridos 55 itens, entre pranchas de stand up paddle (cinco), caiaques (cinco simples e dois duplos), remos, coletes, cadeiras de praia e tendas, bolas de vôlei e de futebol, traves, raquetes de frescobol e apitos.

O investimento de R$ 22 mil contou com recursos municipais. A atividade terá como base a Ponta da Praia, ampliação do projeto Ligado no Remo, iniciado em 2016 com pacientes do Caps Álcool e Drogas Infantojuvenil. Vai beneficiar os pacientes de toda rede, jovens e adultos, seguindo as avaliações das equipes multiprofissionais das unidades. A rede conta com mais de 12 mil pacientes com prontuários ativos.

As atividades serão oferecidas de acordo com o projeto terapêutico singular, documento que direciona as atividades a serem desenvolvidas pelo paciente, considerando sua necessidade e habilidade para as práticas. "A proposta investe na importância do esporte para a produção de saúde e no uso da praia como lugar potente para propiciar a interação e convivência social numa lógica de liberdade, respeito mútuo e produção de vida", afirmou Muniz.

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