06 de Outubro de 2024 • 10:30
O ex-presidente do Iêmen, Abed Rabbo Mansour Hadi, deixou a capital do Iêmen, Sana, depois de ser liberado por rebeldes que o mantinham preso em sua residência há várias semanas. De acordo com assessores de Hadi, os rebeldes teriam cedido à pressão das Nações Unidas, dos Estados Unidos, Rússia e partidos políticos locais.
Mansour Hadi chegou em Áden e pessoas próximas ao ex-presidente disseram que ele pretende buscar tratamento médico fora do País. Hadi foi mantido em sua casa por várias semanas por rebeldes do grupo xiita Houthi, que tomou a capital em setembro.
O enviado das Nações Unidas, Jamal Benomar, disse ontem que as facções rebeldes, incluindo os houthis, chegaram a um consenso sobre um novo corpo legislativo, formado por novos e antigos deputados para servir durante o período de transição. Mas a coalizão dos partidos do Iêmen demonstrou objeção ao plano, descrevendo-o como uma meia solução e insuficiente.
O porta-voz do Partido do Encontro Unionista, Ahmed Lakaz, que participa do diálogo, disse que os partidos informaram aos houthis que deveriam ficar de fora do processo se Hadi não fosse libertado.
O Iêmen encontra-se em uma crise política desde que o Houthi assumiu o controle da capital, forçou a renúncia do presidente apoiado pelo ocidente e dissolveu o Parlamento, além de manter Hadi preso em sua residência.
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