06 de Maio de 2024 • 18:10
Segundo Prefeitura, pronto-socorro trabalha para organizar atendimentos de acordo com a gravidade / Matheus Tagé/DL
Mongaguá teve melhoras na área da saúde nos últimos anos, mas ainda convive com alguns problemas como a demora no atendimento em algumas unidades.
O Diário do Litoral esteve no Pronto-Socorro (PS) Central, no bairro Vera Cruz e no Hospital e Maternidade Municipal Doutora Adoniran Correa Campos para conversar com munícipes.
No PS, a principal reclamação está na demora para o atendimento. “Os funcionários não têm culpa, são atenciosos, mas quando está com bastante gente, o atendimento demora. Já esperei por três horas para ser atendida”, comentou Roberta Santos.
Sobre o caso, a Prefeitura de Mongaguá respondeu que trabalha para atender a população da melhor forma possível, por isso investe na estrutura do PS, contrata equipes de apoio e médicos. Dependendo da demanda, caso ela ultrapasse o normal de um dia de trabalho, o tempo para o atendimento pode ser maior, da mesma forma que em uma unidade particular.
A Administração Municipal também disse que tudo depende da quantidade de pessoas que procuram a unidade em determinado horário. A Administração garantiu que trabalha para organizar os pacientes de acordo com a gravidade de cada caso, agilizando o atendimento de quem precisa de maior atenção no momento.
O PS Vera Cruz conta com 14 médicos, que trabalham em escala. Em 2015, a unidade realizou 77.249 atendimentos. Em junho deste ano, foram 5.817 atendimentos.
Além disso, a Prefeitura ainda explicou que há serviços regulares de manutenção da unidade, aquisição de mobiliários e equipamentos, conquista de novas ambulâncias, contratação de equipes de apoio e de médicos. A Administração ressaltou que os investimentos são superiores ao que é preconizado pela Constituição Federal (15%)
De acordo com a Prefeitura, em 2012, Mongaguá contava com uma ambulância, enquanto em 2016 passou este número para seis ambulâncias.
Em junho, a Prefeitura de Mongaguá entregou à população alas reformadas do hospital e maternidade municipal.
As intervenções tiveram foco, principalmente, na ala da maternidade e na recuperação de salas que estavam abandonadas desde que um incêndio atingiu o local, em 2012.
Segundo a Administração Municipal, o local opera assistindo às gestantes. Porém, dependendo dos casos, as pacientes são encaminhadas para as unidades hospitalares de referência da região (Itanhaém ou Praia Grande). Com relação ao Centro Cirúrgico, a Administração Municipal estabeleceu tratativas junto ao Governo do Estado, por meio do Departamento Regional de Saúde (DRS) IV, a fim de que o setor funcione adequadamente, já que os custos mensais são notoriamente expressivos.
Atualmente, o hospital e maternidade possui 40 médicos (12 ambulatoriais e 28 plantonistas), e possui uma média de 7 mil atendimentos por mês, abrangendo abrangendo as áreas de pediatria, cardiologia, endoscopia, ginecologia, ortopedia, psiquiatria, ultrassonografia e vascular.
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