Cotidiano

Prefeitura de São Vicente procura nova empresa para coleta de lixo

Cansados de reclamar, moradores pedem solução urgente para o problema. O Parque Bitaru, é um dos mais atingidos pela falta de coleta de lixo

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 12/03/2013 às 00:09

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A rescisão do contrato entre a Termaq, responsável pela coleta de lixo em São Vicente, e a Prefeitura não significa muita coisa para quem está acostumado com o mau cheiro que o lixo acumulado provoca. “Faz muito tempo que isso está assim. Muito lixo aqui na frente. Eles ficavam mais de cinco dias sem passar para colher o lixo. A caçamba lota, o lixo vai para o chão e o que está no chão não é recolhido. Alguém tem que resolver essa situação”, explicou o comerciante Nerivaldo da Silva.

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O bairro do comerciante, Parque Bitaru, é um dos mais atingidos pela falta de coleta de lixo. Poucos metros distanciam um montante de outro. Porém, não é só o mau cheiro o problema. As chuvas e a dengue podem agravar ainda mais o problema. “Meus vizinhos, meu filho, todos tiveram dengue nos últimos dias. Quando chove, a vala transborda e carrega esse lixo por toda a rua, chega a entrar no meu quintal”, explica a auxiliar de enfermagem, Fabiana Peres Pechirillo, que mora nas proximidades da Rua Japão.

“Nós já perdemos dois cachorros por causa de ratos. Tanto lixo assim precisa ser recolhido. Eles demoravam muito. A cidade está largada”, reclamou o marido de Fabiana, o vigilante Roberto Carlos Borges.

Na última sexta-feira, dia 8, o contrato com a Termaq foi rompido e a Prefeitura de São Vicente corre contra o tempo para encontrar uma nova empresa, de forma emergencial, para prestar o serviço. “A Administração Municipal pede a compreensão e a colaboração dos moradores, ressaltando que está trabalhando para solucionar o problema e restabelecer, o mais rápido possível, a coleta de lixo na Cidade”, explica a Prefeitura, através de nota.

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Segundo moradores, coleta demora a passar e ainda não retira o lixo todo: o que está no chão, fica (Foto: Matheus Tagé/DL)

A rescisão foi feita com base em parecer da Secretaria de Negócios Jurídicos, que já havia expedido várias notificações e multas à empresa por causa do descumprimento do contrato para a coleta de lixo. A Prefeitura vai abrir contrato emergencial — com prazo de seis meses — para a contratação de nova empresa. A Administração Municipal realiza tomada de preços para definir a nova empresa.

Enquanto isso não acontece, o lixo toma conta das ruas. “O que a gente vai fazer? Não tem como a gente acumular cinco dias de lixo em casa. Se já está esse fedor na rua, imagina dentro de casa?”, questiona Nerivaldo.

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Para que a situação não piore, a Prefeitura conta com o trabalho da Companhia de Desenvolvimento de São Vicente (Codesavi) e a Secretaria de Urbanização e Desenvolvimento (SEDUR). Ao todo, 90 homens com 17 caminhões basculantes, 04 caminhões carroceria, 04 caminhões truckados (de maior capacidade) e 09 retroescavadeiras, trabalham na remoção dos resíduos.

“Os caminhões utilizados não têm capacidade para compactar o lixo, o que torna o serviço mais lento. No entanto, as equipes trabalham para atender todos os bairros da Cidade”, explica a Prefeitura.

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