26 de Abril de 2024 • 00:02
Entrada de Santos, parada. Rodovia Cônego Domenico Rangoni, sentido Guarujá, parada. Motivo: excesso de caminhão seguindo para o maior Porto do Hemisfério Sul em época de safra.
Ontem (13), mais uma vez, o trânsito parou. E esse é um problema que só cresce a cada ano. Para resolver a questão definitivamente, só medidas a longo prazo. Porém, a curto prazo, a criação de bolsões de estacionamento no planalto ou no percurso e aplicação de multas nas empresas que não cumprirem as normas estabelecidas pelo governo amenizam o problema. Essas medidas serão levadas pelo prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa ao governador do Estado, Geraldo Alckmin, que se reunirão hoje, em São Paulo.
A longo prazo, a solução é mais complexa. “A ideia é um conjunto de intervenções para melhorar o fluxo na entrada da cidade”, explica Paulo Alexandre. Viadutos ligando a entrada da cidade ao Porto de Santos, readequação das marginais — ligação direta com Cubatão — e intervenção ligando os bairros Jardim São Manoel e Piratininga com o Bom Retiro, com o objetivo de eliminar o fluxo de caminhões da entrada da Cidade.
Para parte do projeto começar a ser executada é necessária a assinatura do convênio com a Caixa. “Essa assinatura deve acontecer ainda este ano. Nós conseguimos recursos para os viadutos da entrada e para a intervenção entre o Bom Retiro e São Manoel através do PAC Cidades Médias, em torno de R$ 230 milhões”, afirma o prefeito.
Para o restante da obra, o Executivo de Santos está em conversação com o Estado, para que o Governo também disponibilize recursos. “É um projeto complexo, no valor total de aproximadamente R$ 700 milhões. É o projeto mais importante do nosso governo. Esse problema precisa de uma solução imediata”, comenta Barbosa.
Cubatão
Por conta do caos que o trânsito causou na Cidade, a prefeita Marcia Rosa promulgou decreto, na tarde de ontem, restringindo a circulação de veículos de transporte de cargas no perímetro urbano do Município.
O decreto municipal 10.021/2013 determina que fica proibida, a partir da meia-noite de amanhã, a circulação de caminhões, carretas e semirreboques (qualquer conjunto acima de dois eixos), ainda que sem cargas, nos seguintes locais: alça de acesso da Rodovia Anchieta, sentido Capital, com a Avenida Tancredo de Almeida Neves; alça de acesso da Rodovia Anchieta, sentido Capital, com a Avenida Martins Fontes; alça de acesso da Rodovia Anchieta, sentido Santos, com a Avenida Martins Fontes; alça de acesso da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, sentido Guarujá, com a Avenida Jornalista Giusfredo Santini; alça de acesso da Rodovia Cônego Domenico Rangoni, sentido Guarujá, com a Avenida Joaquim Miguel Couto.
“Sabemos da nossa vocação industrial, mas tivemos inúmeros prejuízos à Cidade, com o tráfego de veículos provenientes das rodovias que nos cercam. Vamos procurar todos os órgãos envolvidos — Codesp, Ecovias, Indústria, além das prefeituras — e buscar soluções conjuntas para que a Baixada não enfrente esse transtorno diário”, explicou.
Logística
Com mais um dia de congestionamentos, a Codesp, responsável pela administração do Porto, admitiu que os problemas são reflexo de “falta de logística”. Esta semana, a companhia cobrou os terminais para que repassem as informações precisas — sobre ocupação de armazéns, por exemplo — a fim de que a Codesp verifique e fiscalize eventuais falhas.
“O Porto tem capacidade instalada suficiente para receber, armazenar e embarcar a produção agrícola. No entanto, é necessário que todos os envolvidos façam sua parte para que as vias de acesso não fiquem saturadas”, informou através da assessoria.
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