26 de Abril de 2024 • 08:12
Além de criticar João Doria (PSDB), o senador reclamou do secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto / Nair Bueno/DL
O senador Major Olímpio (PSL) visitou, na tarde desta segunda-feira (27), a Ponte dos Barreiros, em São Vicente. Além de verificar a situação estrutural do equipamento, ele criticou a postura do Governo do Estado em relação à situação do local.
"Não adianta o governador, por uma retaliação ao prefeito de São Vicente, falar: 'o problema é do prefeito'. Não, é o problema de 150 mil pessoas", disse.
Além de criticar João Doria (PSDB), o senador reclamou do secretário estadual de Logística e Transportes, João Octaviano Machado Neto, que esteve na região também nesta segunda-feira (27) para participar da entrega de uma balsa.
"Eu vi a entrevista do secretário na TV e, quando o questionaram sobre a Ponte dos Barreiros, ele simplesmente respondeu que essa questão era problema do município. Isso é inadmissível", declarou.
Major Olímpio falou também que espera que o Procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Poggio Smanio, instaure um processo administrativo, baseado em um documento protocolizado por ele e pela deputada federal Rosana Valle (PSB), em dezembro do ano passado.
No documento, os parlamentares solicitaram a identificação dos responsáveis pela ponte e a rápida atuação de cada uma das partes a fim de solucionar o problema.
O deputado federal Júnior Bozzella (PSL), também participou da visita à ponte.
Reforma
O projeto executivo para a reforma emergencial de 50 estacas da Ponte dos Barreiros começou a ser feito no dia 10 de janeiro e tem prazo para ser entregue até o final deste mês.
O equipamento está interditado desde o dia 30 de novembro por determinação da Justiça, após vistoria do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) apontar risco de um colapso estrutural.
O Governo Federal liberou R$ 58 milhões para recuperação da estrutura. A princípio, serão liberados R$ 48 milhões, previstos no orçamento da União para 2020. Porém, em uma primeira etapa, serão destinados R$ 5,5 milhões para as obras emergenciais, que devem durar 90 dias e consistem no reparo de 50 pilastras.
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