Cotidiano
Leopoldo López é mantido em uma prisão militar há mais de um ano, por acusações relacionadas a seu papel nos protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro
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O líder oposicionista detido Leopoldo López começou uma greve de fome, além de convocar uma grande manifestação contra o governo para o próximo fim de semana. O ex-prefeito de Caracas acusou autoridades, em um vídeo enviado no sábado à imprensa, de matar dezenas de pessoas durante os protestos do ano passado, quando mais de 40 mortes foram reportadas, dos dois lados do espectro político do país.
López é mantido em uma prisão militar há mais de um ano, por acusações relacionadas a seu papel nos protestos contra o governo do presidente Nicolás Maduro. O vídeo é divulgado após outra liderança oposicionista, Daniel Ceballos, ser transferido da prisão militar em que estava junto com López, perto de Caracas, para uma cadeia pública distante da capital.
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A secretária-assistente de Estado dos EUA, Roberta Jacobson, disse no fim do sábado no Twitter que estava "preocupada" com a transferência de Ceballos sem um mandado judicial e pediu que o governo "liberte todos os prisioneiros políticos.
López convocou protestos grandes e pacíficos para o próximo sábado, além de anunciar que ele e Ceballos estavam começando uma greve de fome, pela libertação dos presos políticos e pelo fim da repressão oficial. Também pediu que seja marcada uma data para as eleições legislativas, que segundo o governo devem ocorrer em alguma data de novembro ou dezembro.
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