Cotidiano

Governo da Argélia confirma mortes de reféns em ação de resgate

Dezenas de reféns de diversas nacionalidades estavam no complexo na hora do ataque.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/01/2013 às 00:08

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Autoridades da Argélia informaram na tarde de hoje (17) ter encerrado a operação militar para retomar uma refinaria capturada por extremistas islâmicos. Dezenas de reféns de diversas nacionalidades estavam no complexo na hora do ataque. O governo do país confirmou notícias de que reféns e extremistas foram mortos na operação, embora não tenha fornecido o número total de vítimas.

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O governo da Grã-Bretanha disse à BBC estar se preparando para notícias de diversas vítimas fatais britânicas. Um ministro argelino declarou que o país teve que agir porque os extremistas teriam se recusado a negociar a libertação dos reféns. Mais cedo, fontes ligadas aos extremistas informaram que 34 reféns estrangeiros e 14 captores tinham sido mortos em um bombardeiro feito por helicópteros militares - mas a informação não foi confirmada por fontes independentes.

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Quatro reféns estrangeiros foram libertados, entre eles um irlandês que conseguiu telefonar para sua família e dar a notícia. Aproximadamente 600 trabalhadores argelinos deixaram o local sem serem feridos. Britânicos, americanos e japoneses estão entre os reféns que estavam na refinaria na hora do ataque. O premiê britânico David Cameron disse não ter sido avisado da operação das forças da Argélia. Ele deixou claro que preferia ter sido avisado com antecedência.

O complexo foi tomado por militantes do grupo de Mokhtar Belmokhtar, que teria ligações com a rede extremista Al Qaeda.Segundo testemunhas, o grupo de militantes aparentava ter membros egípcios, malineses,tunisianos e argelinos. Os reféns estrangeiros foram sequestrados quando se deslocavam em um ônibus no complexo. Os extremistas disseram ter agido em represália à intervenção militar francesa no Mali, que entrou nesta quinta-feira em seu sétimo dia.

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