24 de Abril de 2024 • 14:18
O monopólio energético da Gazprom garantiu à Alemanha que o abastecimento de gás da Rússia está assegurado, apesar das tensões diplomáticas relacionadas à Ucrânia.
"Estamos comprometidos com nossas obrigações com a Alemanha, conforme vinculação contratual", disse o diretor-geral da Gazprom, Alexander Medvedev, em entrevista ao jornal Handelsblatt.
Tem havido preocupações na Alemanha e também na Europa nas últimas semanas sobre a segurança de abastecimento, já que 30% do gás da região é fornecido pela Rússia. A Ucrânia é a principal rota de trânsito para o gás russo, e a Gazprom aumentou dramaticamente os preços para o país em meio às tensões depois que a Rússia anexou a Crimeia ao seu território.
Os preços mais elevados para Ucrânia não representam um real aumento de preço, se a Gazprom está adotando "a formulação de preços orientada pelo mercado acordada", afirmou o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, ao jornal. No sábado, o premiê da Ucrânia informou que o abastecimento para o seu país poderia ser interrompido.
Em Handelsblatt, Medvedev disse que a Gazprom atende aos próprios interesses comerciais ao abastecer a Europa. "Gás não é uma arma, é um bem", afirmou ele.
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