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Cotidiano

Fundador do WikiLeaks aceita ser ouvido pela Justiça sueca em Londres

Até agora, a Justiça sueca tinha se recusado a ouvir Julian Assange fora da Suécia, como sempre pediu o australiano

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 13/03/2015 às 15:01

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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, refugiado na Embaixada do Equador em Londres, aceitou ser ouvido por juízes suecos na capital britânica, anunciou hoje (13) o advogado Per Samuelsson. "Estamos cooperando com a investigação, Assange aceita" a proposta do Ministério Público sueco, disse ele.

O Ministério Público apresentou a proposta de ouvir Assange em Londres, na expectativa de fazer avançar o inquérito por violação, suspenso desde que o australiano refugiou-se na embaixada.

"A procuradora Marianne Ny enviou pedido aos advogados de Julian Assange para saber se ele aceitaria ser ouvido na capital britânica e para colher uma amostra de DNA", de acordo com comunicado do Ministério Público sueco.

Até agora, a Justiça sueca tinha se recusado a ouvir Assange fora da Suécia, como sempre pediu o australiano. O Ministério Público, no entanto, disse que mudou de posição porque "vários fatos dos quais Assange é acusado vão prescrever em agosto deste ano, ou seja, em menos de seis meses".

Se todas as partes estiverem de acordo, o Reino Unido deverá aceitar que o fundador da WikiLeaks seja ouvido em seu território por juízes estrangeiros, e o Equador deve abrir as portas.

Julian Assange aceita ser ouvido pela Justiça sueca em Londres (Foto: Divulgação)

Julian Assange, de 43 anos, está refugiado na Embaixada do Equador desde junho de 2012, evitando assim um mandado de prisão que o Reino Unido pretende executar assim que ele deixar o território equatoriano.

A polícia britânica vigia o local 24 horas.

Assange foi denunciado por violação em 2010 por duas suecas. Ele declarou que as relações mantidas foram consensuais.

O australiano disse temer que a Suécia faça a sua extradição para os Estados Unidos, pela publicação no site WikiLeaks de 250 mil telegramas diplomáticos norte-americanos e 500 mil relatórios militares considerados segredos da Defesa.

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