26 de Abril de 2024 • 08:47
A quadra da escola Prefeito Jonas Rodrigues recebe cerca de 110 alunos entre quatro e 14 anos / Divulgação
A quadra da escola Prefeito Jonas Rodrigues, no Parque Bitaru, em São Vicente, recebe às segundas, quartas e sábados, cerca de 110 alunos entre quatro e 14 anos com um desejo em comum: jogar futsal.
As aulas oferecidas desde 2016 pela Escolinha Império Futsal se tornaram realidade depois que três amigos – Clemir, Joelcio e Jociel (o Guel) – decidiram se unir para explicar às crianças de bairros carentes da cidade porque jogar bola é uma paixão nacional.
Os três se revezam na função de ensinar aos alunos os fundamentos do futebol, das jogadas, passes, dribles, posicionamento, tudo o que é necessário para fazer bonito em campo. Mas, além de mandar bem nas partidas, é preciso manter o bom comportamento com os pais também.
“Antes das aulas a gente pergunta como está a escola, se estão estudando para as provas, respeitando os pais, e o esporte é uma boa ferramenta para explicar aos jovens em formação a importância de tudo isso”, diz Guel.
Atualmente fazem parte do projeto crianças dos bairros Parque Bitaru, Vila Margarida e México 70.
“Sempre tive o sonho de trabalhar com crianças porque acredito que é possível mostrar desde cedo um caminho diferente pra seguir, principalmente, para quem mora por aqui, e o esporte pode ser esse caminho. Ser jogador de futebol é só consequência”.
E com dois anos de treinos, a escolinha tem se destacado em campeonatos regionais. A categoria Sub-10 conquistou o primeiro lugar na Copa Cubatense e Copa Praia Grande – este último conquistado também pela categoria Sub-8.
Os times estão indo tão bem que os nomes de alguns meninos já começam a se destacar. Anote aí porque, no futuro, podem ser os próximos craques da seleção: Henry Ryan e Alex, ambos com 10 anos; Maurílio (12), Vitinho e os gêmeos Artur e Henrique (8).
As meninas também não ficam de fora e a escolinha já conta com três alunas.
Campeonatos
Guel explica que, geralmente, os campeonatos cobram taxas para inscrever as equipes que variam de R$150 a R$180. O montante é dividido entre os alunos, o que dá cerca de R$10 para cada um, valor que mesmo menor, nem todos podem pagar.
Para que ninguém fique de fora, quem pode paga a inscrição do outro, e é nesse ato que se aprende uma das lições mais válidas para a vida: a solidariedade. Já o transporte e a refeição ficam por conta dos três idealizadores do projeto ou parcerias. Doações de materiais esportivos e qualquer forma de apoio são bem-vindas.
Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelos telefones: 98857 8779 e 98814 9036.
Santos
Denúncia foi feita pela vereadora Audrey Kleys (Novo) durante a 22ª Sessão Ordinária da Câmara de Santos nesta terça-feira (23)
Santos
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