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Cotidiano

Dólar cai para R$ 3,87 com mercado à espera da decisão sobre juros nos EUA

Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, o dólar subia somente em relação a duas -o yuan chinês e o dólar de Hong Kong

Publicado em 28/10/2015 às 12:31

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 Em mais uma sessão com baixo volume de negócios, o dólar opera em queda nesta quarta-feira (28), com os investidores à espera da decisão de política monetária do Federal Rerserve (banco central dos Estados Unidos).

Às 12h10 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha desvalorização de 0,94% sobre o real, cotado em R$ 3,871 na venda. Já o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, recuava 0,59%, a R$ 3,873.

Entre as 24 principais moedas emergentes do mundo, o dólar subia somente em relação a duas -o yuan chinês e o dólar de Hong Kong. Sobre as dez divisas mais importantes do globo, o dólar se fortalecia sobre cinco, incluindo a libra esterlina e o iene.

Os juros futuros nos EUA mostram chance de 4% de aumento da taxa de juros americana neste mês (Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Publicas)

Os investidores aguardam pela decisão sobre o rumo dos juros americana nesta tarde. A expectativa é que o Fed sinalize quando pretende começar a aumentar a taxa. Embora o mercado espere um avanço apenas em 2016, membros do BC americano não descartam a possibilidade de que isso ocorra ainda neste ano.

Uma elevação dos juros nos EUA deixaria os títulos do Tesouro americano mais atraentes do que aplicações em países emergentes, que possuem risco maior. A medida provocaria uma fuga de recursos desses mercados e, com isso, encareceria a cotação do dólar.

Os juros futuros nos EUA mostram chance de 4% de aumento da taxa de juros americana neste mês, enquanto a probabilidade de isso acontecer em dezembro está em 32,8% e em março de 2016 em 57,4%.

Internamente, após dois dias de queda, as taxas dos contratos de juros futuros operam perto da estabilidade na BM&FBovespa e continuam em níveis considerados altos. O DI para janeiro de 2016 se mantinha em 14,250%, enquanto o DI para janeiro de 2021 apontava taxa de 15,730%, a mesma registrada na sessão anterior.

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