27 de Abril de 2024 • 00:01
Cotidiano
Neste domingo (17) é comemorado o dia mundial desses felinos. No Departamento de Zoonoses, esses animaizinhos estão entre a maioria para adoção
Ao escolher esse bichinho é fundamental que o adotante consulte um veterinário / Divulgação/PMSV
Os gatos são os bichos do momento. Eles dormem de doze a quatorze horas por dia, vivem bem em espaços pequenos e são extremamente higiênicos. Neste domingo (17) é comemorado o dia mundial desses felinos. No Departamento de Zoonoses de São Vicente, esses animaizinhos estão entre a maioria para adoção.
“O primeiro passo é entender que os gatos não são cachorros pequenos, apesar de agirem e se expressarem de um modo diferente dos cães, ainda assim amam seus donos e suas casas. Criou-se o mito de que os felinos não gostam de interagir, mas, na realidade, eles só precisam ser compreendidos. São animais maravilhosos”, explicou a veterinária Alessandra Gonçalves, que é especialista em gatos.
“Temos muitos animais que precisam de um lar. As pessoas precisam ter a consciência e que os gatos adultos também são uma boa opção. Dão menos gastos, pois já estão vacinados e castrados. Também, por ter mais idade, é possível conhecer o temperamento do bichano. Assim, a pessoa consegue saber se o animal de estimação conseguirá se adaptar à sua rotina”, destaca a veterinária.
Ao escolher esse bichinho é fundamental que o adotante consulte um veterinário garantindo vacinação e vermifugação. “Eles exigem alguns cuidados, mas isso não tira o valor da adoção. É um ato que tira o bichinho da rua, modifica a vida dele e traz muita alegria para a família. Adotar é um ato de amor”, diz Alessandra.
Acolhida – “Foram elas que nos escolheram”. A afirmação é de Juliana Moretti. A vicentina de 21 anos nunca havia pensado em ter um gato de estimação, mas adotou duas gatinhas que apareceram no quintal de sua antiga casa.
“A primeira foi a Bia, a gatinha preta, que apareceu há 10 anos. Ela estava grávida e a encontramos em trabalho de parto em cima do nosso telhado. Infelizmente, acabou perdendo os bebês. Então a levamos ao veterinário e já a acolhemos”, conta Juliana.
Após seis anos, chegou Belinha, a gatinha branca, que apareceu na casa de Juliana abaixo do peso e com machucados no rosto. “Primeiro eu postei nas redes sociais que iria doá-la porque minha mãe não queria mais um gato. Mas, no final das contas, não teve jeito, nos apaixonamos por ela”.
Hoje, com Bia e Belinha sendo as paixões da casa, Juliana não se imagina sem elas: “Adotar foi um ato muito importante. Eles precisam do nosso amor e nós também precisamos do deles. É uma troca. Há muitos bichinhos sofrendo na rua, prontos para nos encher de amor. Chega a ser revoltante saber que as pessoas têm a capacidade de machucá-los”.
Para quem quiser adotar um pet, basta ir ao Departamento de Controle de Zoonoses (Dezon) de São Vicente (Rua Catalão, 530 - Vila Voturuá), que funcionada de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. É preciso levar RG e comprovante de residência.
O novo dono assina um termo de adoção responsável, garantindo que o animal não volte às ruas. Com isso, o animal tem direito a uma consulta veterinária gratuita e recebe um vale castração.
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