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Cotidiano

Crack nas ruas: a triste herança para prefeito eleito

A exemplo do que ocorrerá em outras cidades, Paulo Barbosa terá de avançar no atendimento aos dependentes

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 16/11/2012 às 10:33

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“Cuidar, inovar, avançar”. O slogan de campanha do então candidato a prefeito de Santos Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) terá de ser focado em um dos principais problemas do Município, ligado à Saúde e à Assistência Social: o número de dependentes químicos, multiplicados em vários pontos de Santos. O Diário do Litoral tem mostrado desde a semana passada a existência de uma cracolândia na Rua Alexandre Negrine, no Rádio Clube, na Zona Noroeste. Esse não é o único ponto de consumo de crack, um dos entorpecentes mais perigosos, em Santos.

A cerca de 150 metros do Palácio da Polícia e do Palácio José Bonifácio (sede da Administração Municipal) uma área é usada livremente por quem quer fumar pedras de crack. De dia, ou de noite. É a área junto ao Elevado Aristides Bastos Machado, na saída do Túnel Rubens Ferreira Martins, no Centro.
 
A Reportagem flagrou ontem dois grupos consumindo crack nesse ponto. Logo na parte debaixo, junto à saída do Túnel Rubens Ferreira Martins, já era possível ver uma dupla, ambos com idades aparentes de 25 anos, usando a droga. Um pouco mais acima, ainda no elevado, um trio dividia um cachimbo de crack, como pode ser visto na foto da capa desta edição, feita pelo repórter-fotográfico Luiz Torres.
 
Desconfiados - Na subida do elevado, uma dupla se assustou ao ser flagrada (Foto: Luiz Torres/DL)

A Reportagem, mesmo não usando um carro com adesivos do Diário do Litoral, conseguiu ficar a poucos metros do trio. Um deles desconfiou da nossa presença e se mostrou agressivo. Os três tinham idades entre 20 e 30 anos. 

Vila Mathias

Outro ponto em que é flagrante o consumo de crack é nas ruas próximas à Hospedaria dos Imigrantes, na Vila Mathias. Os dependentes químicos não ficam mais na Rua Silva Jardim, devido aos tapumes instalados para recuperar o histórico prédio. Dividem as calçadas da Rua João Guerra com moradores de rua e se escondem em barracas de lona ao longo da Rua Manoel Tourinho.

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