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Por sete meses, cerca de 60 profissionais utilizam toneladas de madeira, ferro, espuma e tinta para fazer aqueles que são os maiores destaques do carnaval: os carros alegóricos. Responsáveis por representar o enredo, as alegorias têm também a função de evidenciar as partes de maior relevância da história que os carnavalescos querem passar.
Segundo a regra da Liga das Escolas de Samba de São Paulo, cada escola é obrigada a ter cinco carros no desfile - isso significa que 70 carros tentarão impressionar o público na próxima semana no Anhembi.
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Para o carnavalesco Sidnei França, da Mocidade Alegre, chamar a atenção nessa infinidade de carros é uma missão árdua. Cores e formas têm de ser usadas de maneira que o resultado seja impactante e, ao mesmo tempo, agradável. "Você precisa de recursos tecnológicos, painéis de LED, iluminação diferenciada, movimentação de objetos. Um cenário bonito, didático e que seja impactante."
Conhecida por fazer carros de grandes proporções no carnaval, a Império de Casa Verde não vai deixar por menos neste ano. A última alegoria a entrar no sambódromo pelo desfile da escola no sábado terá 70 metros de comprimento. "É uma tradição da Império Somos a única escola que faz carros grandes. Gostamos da plástica, é um conceito", afirma o diretor de barracão Emerson Machado.
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Apesar de enorme - a média das outras escolas é de 30 a 40 metros -, esse não será o maior carro da história. Em 2009, a Império apresentou um carro de 110 metros de comprimento.
O preferido de Machado é outro. "O abre-alas de 2007 marcou. Dificilmente alguém vai fazer um carro como aquele", relembra, saudosista. O carro ficou conhecido por colocar na avenida cinco tigres gigantes.
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