07 de Outubro de 2024 • 09:15
Em uma operação conjunta do Grupo de Proteção aos Animais do Vale do Ribeira (GPA), da ONG Amicão, da Ilha Comprida, e a Polícia Ambiental, foram resgatados na tarde de quinta-feira (26), 23 cães que viviam em situação de extremo sofrimento nas mãos de um colecionador de animais.
Confinados, muitos deles viviam sem água, comida, em cubículos escuros, cheios de fezes e urina, com pavor de pessoas. Muitos doentes, não tinham sem nenhum tipo de assistência veterinária. A equipe de resgate encontrou filhotes confinados em caixas pisando em urina, sem água e alimento. Com fome, os cães mais fortes matavam os menores para comê-los. De acordo com relatos, o holocausto animal acontece há mais de dez anos em Cananeia.
Segundo o GPA, o acusado tinha o hábito de mentir e, por esse motivo, enganou uma cidade inteira que o tinha como protetor dos animais. Muitos moradores que queriam se livrar do animal o levavam para ele cuidar e lá os deixavam. Outros moradores o auxiliavam com doação de ração e recursos, mas ninguém havia entrado em sua residência para ver as condições que tratava os animais.
A operação comandada pelo primeiro tenente da Polícia Ambiental, Rogério Pinto Schmidt, contou com a presença dos policiais ambientais Lobo, R. Almeida e Gonçalves, além das presidentes do GPA, Márcia Colla, da Amicão, Cida Alamino , da Amigos em Ação, Ana Paula Takiute e da veterinária Larissa Satto, da Confraria dos Pets.
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