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Cotidiano

Alemanha poderá ter governo de coalizão antes do Natal, diz CDU

O comentário veio depois de representantes da CDU e do partido aliado CSU avançarem no sentido de formar um governo de coalizão com o SPD, ao concordarem com o início de negociações formais

Publicado em 18/10/2013 às 12:18

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Uma grande coalizão entre partidos de centro-direita e centro-esquerda poderá ser formada na Alemanha antes do Natal, afirmou hoje Hermann Gröhe, secretário-geral da União Democrata Cristã (CDU, na sigla em alemão), partido da chanceler Angela Merkel.

O comentário veio depois de representantes da CDU e do partido aliado União Social Cristã (CSU) avançarem no sentido de formar um governo de coalizão com o Partido Social Democrata (SPD), ao concordarem com o início de negociações formais. O SPD, no entanto, ainda precisa dar seu aval formal numa convenção prevista para este domingo.

"Pretendemos negociar com agilidade, mas também de forma abrangente", disse Gröhe durante coletiva de imprensa. "Está claro que nosso cronograma (para negociações sobre uma coalizão) envolve todo o mês de novembro...estou confiante, desde que trabalhemos de maneira consistente, que conseguiremos chegar a um programa que nos permita votar sobre um governo conjunto antes do Natal".

Gröhe negou uma reportagem recente do jornal Die Welt, segundo a qual o PSD estaria exigindo ocupar os ministérios de Finanças e Trabalho, enquanto os conservadores ficariam com o Ministério das Relações Exteriores como parte de uma barganha. "Primeiro o conteúdo, depois os cargos", disse ele.

Uma grande coalizão entre partidos de centro-direita e centro-esquerda poderá ser formada na Alemanha antes do Natal, afirmou o secretário-geral da CDU partido de Angela Merkel (Foto: Divulgação)

A expectativa é que o presidente do SPD, Sigmar Gabriel, se torne vice-chanceler e ministro do Trabalho, e que Jörg Asmussen, hoje membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE), assuma como ministro de Finanças, segundo integrantes do partido que falaram sob condição de anonimato.

Nas eleições gerais de 22 de setembro, os partidos de Merkel ficaram a apenas cinco assentos de conquistar a maioria absoluta no Parlamento. O parceiro anterior, o Partido Democrático Liberal (FDP), não conquistou votos suficientes para garantir representação parlamentar. 

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