26 de Abril de 2024 • 14:59
Cotidiano
Segundo o Itamaraty, a reabertura do mercado sul-africano para esse produto beneficia o Brasil pelas perspectivas comerciais em um mercado potencial de 50 milhões de habitantes
O Itamaraty comunicou hoje (26) que as autoridades sanitárias da África do Sul confirmaram a reabertura de seu mercado às exportações de carne bovina desossada brasileira, após esforços em conjunto dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e das Relações Exteriores (MRE). Em nota, a pasta informa ainda que “o governo brasileiro recebeu com grande satisfação a decisão”.
Na avaliação do MRE, a medida permitirá normalizar o comércio de carne bovina desossada entre os dois países, impactada por embargos impostos pelas autoridades sul-africanas em 2005, devido a um surto de febre aftosa no Brasil, e em 2012, quando foi registrado no país um caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecido como doença da vaca louca.
Segundo o Itamaraty, a reabertura do mercado sul-africano para esse produto beneficia o Brasil pelas perspectivas comerciais em um mercado potencial de 50 milhões de habitantes na África do Sul, mas também pela confirmação da eficácia dos controles sanitários nacionais e da qualidade da carne brasileira, reconhecida mundialmente.
Há três meses, a África do Sul já havia reaberto seu mercado para as exportações de carne suína brasileira para processamento. “Ambas [as decisões], em conjunto, contribuirão para a geração de emprego e renda, por meio da ampliação e da diversificação das exportações do agronegócio brasileiro”, avaliou o MRE.
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