26 de Abril de 2024 • 22:59
Bertioga
Prefeito se mostra mais otimista do que nunca no 31º aniversário de emancipação político-administrativa de Bertioga
Prefeito acredita que Bertioga retomou o rumo do desenvolvimento / Nair Bueno/ DL
No 31º aniversário de emancipação político-administrativa de Bertioga, o prefeito Caio Matheus (PSDB) se mostra mais otimista do que nunca. Em entrevista ao Diário, lembra que foi bastante criticado no início de sua trajetória frente à Prefeitura, porque teve que tomar medidas impopulares e de contenção de despesas para reequilibrar as contas.
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No entanto, garante que tudo valeu a pena, pois acredita que Bertioga retomou o rumo do desenvolvimento. Confira a entrevista:
Diário – Além de colocar Bertioga nos trilhos, sua gestão tem dinheiro para investir nesses tempos de crise econômica?
Caio Matheus – Teremos, até o final deste ano, R$ 148 milhões para licitar em obras de infraestrutura para os próximos 24 meses. Isso é muito importante a população saber, pois representa qualidade de vida.
Diário - Esse montante significa muito para a cidade caçula de Baixada?
Caio Matheus – Nos últimos dois anos investimos cerca de R$ 40 milhões. Embora tenhamos mais de 90% da área periférica sob proteção ambiental, estamos conseguindo trabalhar bem a zona urbana, com a implantação de mais de oito praças, pavimentação, escolas, creches e outros equipamentos.
Diário – O senhor tem novidades além de obras em infraestrutura?
Caio Matheus – A partir deste ano, Bertioga terá o Festival Gospel, com a maior missa campal do litoral paulista, e o projeto Arena Bertioga – um centro de exposições – que está sendo construído na entrada da cidade, além da Vila Temática que ligará o Forte São João até a nova balsa, contemplando uma orla turística bastante atraente.
Diário - Segurança pública preocupa o País. Bertioga pode se tornar mais segura?
Caio Matheus – Estamos viabilizando o Complexo de Segurança, com investimentos de até R$ 15 milhões envolvendo cinco galpões que sediarão a Guarda Municipal, uma nova Delegacia de Polícia, Defesa Civil, Departamento de Operações Ambientais e Polícia Militar. Nossa cidade ficará mais segura em breve.
Diário – E na área da Saúde, há previsão de avanços?
Caio Matheus – No dia 25, será iniciada a segunda fase de ampliação do Hospital Municipal, com investimentos de R$ 12 milhões do Estado. Na Praça Vicente Molinari (praça da saúde), o hospital ganhará uma expansão em cerca de cinco mil metros quadrados. Teremos novo centro cirúrgico com mais de 100 leitos e outras benfeitorias para atendimento de média e alta complexidade. A cidade vai até poder atender pacientes de Cubatão e Guarujá.
Diário – Os acessos estão sendo modificados?
Caio Matheus – A cidade reencontrou o caminho do desenvolvimento social, urbano e econômico. “Além de mais dois trevos iluminados na Rodovia Rio Santos em um total de cinco, mais a ponte, vamos entregar a Marginal Norte totalmente pavimentada, drenada e calçada, que receberá o nome de Bruno Covas.
Diário – Por que a homenagem?
Caio Matheus – A Marginal Bruno Covas passará em frente e dará acesso ao maior programa habitacional de Bertioga, uma parceria entre a Prefeitura, Estado, Casa Paulista e Minha Casa, Minha Vida, com a construção de 1.500 moradias. Bruno teve uma participação ativa na construção dos apartamentos.
Diário – O senhor tem algum arrependimento?
Caio Matheus – Fui bastante criticado no início porque tive que tomar medidas impopulares e de contenção de despesas para reequilibrar as contas. Foram remédios amargos que precisavam ser administrados para depois avançarmos. Não me arrependo de nada. Depois da incompreensão, veio o reconhecimento.
Diário - O senhor comprou a briga em relação a transposição do Rio Itapanhaú? Como está essa situação?
Caio Matheus – Minha posição foi e sempre será contrária as obras de transposição do Rio Itapanhaú, projeto do Governo do Estado bastante questionado por dezenas de ambientalistas, cientistas e especialistas da área hídrica, além da Câmara e Ministério Público (MP) - Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (GAEMA).
Diário – Já saiu alguma decisão judicial?
Caio Matheus – O projeto foi judicializado e a obra está parada porque deve retirar do rio um volume de até 216 milhões de litros por dia, o que corresponde a 10% de sua vazão. Não podemos resolver um problema de São Paulo (Capital) criando um problema para Bertioga. De cada 10 bertioguenses, 11 são contra e eu também sou. A Sabesp deveria resolver a perda de cerca de 30% água de sua rede de transmissão ao invés de buscar recursos hídricos nos municípios.
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