Bertioga

Moradores enfrentam filas e espera de 40 minutos na balsa entre Guarujá e Bertioga

Travessia entre os municípios segue com falhas, filas e promessas não cumpridas, mesmo fora da alta temporada

Carlos Ratton

Publicado em 01/07/2025 às 06:40

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O Diário vem acompanhando o drama da população há pelos menos dois anos / Carlos Ratton/DL

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Esqueça horário de trabalho ou compromisso de lazer, assistência emergencial de saúde ou qualquer outra atividade se você e sua família tiverem que fazer a travessia Guarujá-Bertioga nos finais de semana fora da temporada de verão. 

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No último sábado (28), o carro da Reportagem, outros veículos, pedestres e ciclistas ficaram 40 minutos esperando a balsa para atravessar o canal de Bertioga, que não tem no máximo 200 metros de distância. E o problema perdura há anos sem solução, quer pelo calado, quer pela falta de embarcações com motores próprios. 

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Em maio do ano passado, numa visita técnica à região, após muita reclamação e episódios desagradáveis envolvendo usuários do sistema de travessias, a engenheira Jamile Consulin, diretora do Departamento Hidroviário (DH), disse que o Governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) estava elaborando um projeto de dragagem no canal para aumento do calado para facilitação do tráfego e a atracação das barcas. Passados exatos 12 meses e nada.
 
O Diário vem acompanhando o drama da população há pelos menos dois anos. Na visita, os participantes pediram explicações sobre as constantes filas, interrupções de transporte, falta de embarcações e a insistência em manter as duas balsas sem motores (elas são deslocadas de uma margem para outra por intermédio de rebocadores).
  
Já houve abaixo-assinados com a reivindicação da retirada dos rebocadores e o aumento do calado do canal para facilitar as atracações das balsas. É muito comum o sistema parar por conta dessa questão. 
   
Isso porque a hélice e o fundo do rebocador tocam na lama próxima às margens do canal, danificando a embarcação que baliza o flutuante que leva veículos e pedestres ao atracadouro. Ele (flutuante) não pode encostar no berço entre o manguezal e o ponto de embarque e desembarque.

Outro lado

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio da Coordenadoria de Travessias, informa que em fevereiro deste ano foi entregue a embarcação Rainha dos Valadares, com capacidade para 27 veículos e 100 passageiros e a travessia, que possui cerca de 600 metros de extensão, tem estrutura para operar com três embarcações simultaneamente. 

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Em relação ao intervalo de embarque no último sábado (28), a Coordenadoria de Travessias informa que, entre 9 e 11h40, a operação entre Bertioga e Guarujá foi realizada com apenas uma embarcação, em razão de parada programada para limpeza e sondagem dos motores. 

A segunda embarcação entrou em operação às 11h40, retomando-se os intervalos regulares de 20 minutos.

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