26 de Abril de 2024 • 01:23
Reforma trabalhista já passou por três comissões do Senado e resta agora a última votação em plenário que será realizada no dia 11 mediante um acordo entre lideranças / Agência Brasil
Mediante um acordo de lideranças, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, definiu o calendário das votações em plenário que prevê para dia 11 os debates e votação da reforma trabalhista, que ocorreu em meio a protestos de senadores contrários ao texto do Governo.
Tanto que a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) encaminhará ao Plenário requerimento propondo a suspensão da tramitação do projeto da reforma trabalhista (PLC 38/2017).
Ao propor o pedido, aprovada pelo colegiado ontem, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), argumentou que é preciso aguardar a decisão da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, apresentada pelo procurador-geral da República, que acusa o chefe do governo de ter cometido crime de corrupção passiva.
Na minuta do requerimento, a senadora afirma que a crise política atingiu seu ponto mais elevado com a denúncia apresentada pelo procurador, em que pela primeira vez na história do país um presidente é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro durante o mandato, depois de um “golpe parlamentar” contra a antecessora.
Segundo Gleisi, a denúncia tem “provas robustas”, inclusive gravações em que o presidente aparece em tratativas com seu delator. Na sua visão, o processo caminha muito em breve para o afastamento do presidente do cargo.
Para Gleisi, diante da gravidade do momento atual, tanto no plano político quanto econômico, não faria sentido avançar com a reforma, proposta por “um governo moribundo”, que retira direitos dos trabalhadores “de forma vil”.
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